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“Um Pássaro Não é uma Pedra” no Teatro Ipanema

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Lucas *Oradovschi* retorna aos palcos com “Um Pássaro Não é uma Pedra” no Teatro Ipanema, após uma primeira temporada marcada por sessões lotadas e *pela indicação ao Prêmio Shell e premiação na APTR*. Com isso, o ator celebra mais um capítulo de sua trajetória de 25 anos dedicados ao teatro.

Com concepção e atuação de Lucas Oradovschi, o trabalho tem direção de Adriana Schneider, Cátia Costa e Mar Mordente, dramaturgia coletiva e texto assinado por Daniel Bueno e Lucas Oradovschi.

“Um Pássaro Não é uma Pedra” é um espetáculo solo, mas a gente diz que é o nosso solo coletivo. Há a proposta de radicalizar procedimentos de criação coletiva, mesmo sendo um monólogo. É um projeto inicialmente pessoal mas que foi também encampado pela parceria de artistas incríveis”*, conta Lucas Oradovschi.

Além da indicação ao Prêmio Shell de Melhor Direção, o espetáculo também venceu o 19º Prêmio APTR de Melhor Direção Musical (Azulllllll), reafirmando sua relevância na cena teatral contemporânea.

“Um pássaro não é uma pedra” propõe uma experiência poética e sensível, convidando o público a refletir sobre a condição humana, *sobre os limites e os sentidos de se contar histórias e se insistir em fazer teatro em tempos distópicos”*. Em cena, *experiências reais são contadas, se fundindo ao corpo, voz e música criando* uma atmosfera que atravessa o simbólico e o visceral, criando um espaço de encontro entre artista e plateia.

Para Lucas, cuja carreira é marcada pela colaboração com importantes coletivos cariocas, como *o Coletivo Bonobando*, a Cia dos Bondrés e o Teatro de Operações, esse projeto carrega tanto o viés pessoal quanto o político. “Minha trajetória é atravessada pela criação coletiva. Esse espetáculo traz uma dramaturgia tecida por várias vozes: da pedra, testemunha da formação do universo e dos escombros de um teatro destruído; de Juliano Mer-Khamis, artista e ativista *filho de mãe judia-israelense e pai árabe-palestino*; de sua mãe, *Arna*, também arte-educadora; e das minhas próprias memórias, inclusive do período em que morei em Israel, aos 18 anos. É um trabalho que toca *memória*, ancestralidades, alianças e possibilidades de imaginar outros futuros”, relata.

Serviço: Temporada: 5 a 28 de setembro / sextas e sábados, 20h; domingos, 19h / Local: Teatro Ipanema – Rubens Corrêa / Classificação etária: 16 anos / Ingressos

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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