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“Carimbó Suburbano” , festival dedicado à cultura paraense, no Meier

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Na batida dos curimbós, entre a cumbuca suburbana e o cheiro da farinha d’água de Bragança, a Livraria Belle Époque anuncia um grande dia de festa, rito e manifesto cultural. No próximo dia 4 de outubro, a Rua Soares – o famoso fígado do Méier – se transformará em mangue de meio-dia em diante. A maré vai subir com o evento “Carimbó Suburbano”festival de musicalidade amazônica e cultura ribeirinha que irá reverenciar essa grande força coletiva, patrimônio imaterial do Brasil.

O festival é uma edição especial de A Belle e a Feira, feira aberta de economia criativa que desde 2021 ocupa periodicamente a Rua Soares, em frente ao centenário Colégio Estadual Visconde de Cairú. Transformando o território em um verdadeiro complexo cultural formado pela Livraria Belle Époque e pelo Boteco Cultural da Belle, a feira traz expositores de artes visuais, artesanato e gastronomia, além de diversas atrações musicais. Na edição “Carimbó Suburbano”, coproduzida pelos sócios Ivan Costa e Bianca Rançato, junto com Júlia Gabriela, do coletivo Som do Mangue, o tema é a cultura do Norte à Zona Norte. 

“A ideia do Carimbó Suburbano começou em 2024, na Providência, quando vários grupos se juntaram para comemorar os dez anos do carimbó como patrimônio imaterial e iniciar uma conversa sobre a Lei Municipal do Carimbó, sancionada em junho deste ano. Quisemos não só reunir os grupos que estavam ali para promover este legado, como trazê-los para a Belle Époque, em um grande encontro. O festival nasce do desejo de ver e ouvir mais o carimbó sendo fomentado no subúrbio, em mais um dia de festejos e encontros, em consonância com o trabalho fenomenal e já estabelecido pela nossa querida Adriana, do Pescados na Brasa”, diz Rachel Xavier, curadora artística do evento e integrante do grupo Égua Manas, referindo-se à dona do restaurante em bairro vizinho (Riachuelo), especializado em comida paraense.

Entre as atrações musicais confirmadas estão os grupos Afroribeirinhos, Égua Manas e Ton Rodrigues, além da apresentação do corpo de baile do grupo Carimbó dos Altos. A programação conta também com oficinas gratuitas abertas ao público. Denise Cabocla é uma das oficineiras confirmadas. O cronograma inclui, ainda, aulas de percussão e dança com Aurélio Batman e Ana Paula, da Kianda Cia. Multicultural. DJ Letto inicia a festa e comanda o som nos intervalos.

As crianças também têm vez na programação. Além de um espaço pensado especialmente para elas durante todo o festival, já na primeira hora do dia elas serão convidadas a vivenciar uma experiência sensorial permeada por “encantamentos amazônicos” com o grupo Carimbaby. 

As tradições da culinária paraense também serão levadas para o festival. Além dos quitutes oferecidos nas barracas do evento, Dona Cláudia, mãe de Ivan e responsável por todo tempero, borogodó e malemolência da cozinha do Boteco da Belle, irá preparar um delicioso arroz paraense (R$ 35, o prato individual), além dos tradicionais ‘bellinhos’ (os bolinhos da casa) e outras iguarias que já fazem sucesso no espaço. E um spoiler de momento imperdível já no começo do festival: o coletivo Som do Mangue, que já levou a Piracaia (prática tradicional da cultura ribeirinha do Pará em que um peixe é assado na areia da praia) para a Praia da Glória, irá assar o peixe, desta vez, no meio da Rua Soares, durante a festa. 

SERVIÇO

A Belle e a Feira, edição “Carimbó Suburbano”

Onde: Livraria Belle Époque – Rua Soares, 50. Méier. 

Quando: Sáb, 4 de outubro, de meio-dia às 21h.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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