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Exposição com obras de Frans Krajcberg evidencia a devastação ambiental em linguagem artística

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A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta a exposição “Frans Krajcberg – Uma Semântica da Devastação“. A exposição reúne 39 obras do artista polonês naturalizado brasileiro, pioneiro na integração entre arte e meio ambiente. Com curadoria de Alejandra Muñoz, a exposição traz esculturas, relevos, gravuras e um raro desenho de Krajcberg. Aliás, as obras são provenientes do Museu do Recôncavo Wanderley Pinho (três esculturas e oito relevos) e do Museu de Arte da Bahia (MAB) (27 gravuras e um desenho), compondo um panorama contundente da produção de Krajcberg.

A ideia da exposição “Frans Krajcberg – Uma semântica da devastação” consiste em apresentar a obra de Frans Krajcberg como uma escrita, onde cada trabalho contribui para uma mensagem maior. Em outras palavras, os trabalhos apresentados serão como palavras ou grafismos pertencentes a um único texto. Dessa forma, a dimensão da pesquisa do artista é evidenciada e fortalecida menos pelo valor individual de cada peça isolada e mais pela potência do conjunto da obra na escala das questões ambientais e das consequências nefastas da devastação que, pioneiramente, foram assinaladas pelo artista desde os anos 1970. O tamanho do legado de Krajcberg é diretamente proporcional à urgência da angústia que exala das suas esculturas e relevos.

O próprio Krajcberg afirmou: “Meu alfabeto são as imagens vistas nas obras expostas, que devem, principalmente, ser ponto de partida para uma reflexão mais abrangente sobre o homem e sua relação com o meio ambiente”.

Entre as peças apresentadas, destacam-se obras inéditas, incluindo o único desenho da coleção — o mais antigo do acervo — e relevos emblemáticos que expressam a força do gesto e o engajamento do artista com as causas ambientais.

“A proposta desta exposição busca ir além de uma mostra de objetos. Retoma e amplia a causa de um artista solitário que mostra um compromisso coletivo em prol da sobrevivência do nosso planeta. Aquilo que fora alerta isolado de Krajcberg nos anos 1970, infelizmente, cinco décadas depois virou uma constatação irrefutável”, conta a curadora Alejandra Muñoz.

“Esta exposição é mais uma forma de celebrar a obra de Krajcberg e reafirmar o compromisso do IPAC com a preservação de seu acervo. A mostra convida o público a mergulhar no universo de um artista cuja trajetória se confunde com seu ativismo em defesa do meio ambiente, uma questão tão atual e fundamental para nossa sobrevivência”, diz Marcelo Lemos, diretor geral do IPAC.

Serviço: Período: 11 de novembro de 2025 a 1º de fevereiro de 2026 /Visitação: Terça a sábado, das 10h às 20h – domingos e feriados, das 11h às 18h / Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Unidade Passeio Galerias 1 e 2 – Rua do Passeio, 38 – Centro / Classificação indicativa: Livre

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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