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“Rios de Liberdade” no Centro Cultural Justiça Federal

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Entre o Rio da Prata e o Atlântico, fluem histórias de encontros, fronteiras, conflitos e convergências. Comemorando os 200 anos da independência uruguaia e inspirado na relação entre Brasil e Uruguai entra em cartaz na galeria do 1º andar do Centro Cultural Justiça Federal.

(CCJF), a exposição de colagens Rios de Liberdade. A mostra, realizada pelo CCJF e pelo Consulado-Geral do Uruguai, convida os visitantes a navegarem pelas águas simbólicas que conectam o Uruguai e o Brasil há séculos — não apenas em termos geográficos, mas também em seus movimentos culturais, políticos e humanos. “A independência não é apenas lembrança, mas reinvenção — um rio que segue atravessando tempos e fronteiras”, ressalta Maurício Planel, artista visual curador da mostra.

A exposição irá reunir obras de 14 artistas que utilizarão o acervo histórico do Centro de Fotografia de Montevidéu (CdF) como matéria-prima para reinterpretar a memória visual de um país em transformação. São eles: Gabriela Kostesky, Gino Bidart, Mariana Fossatti, Solange Pastorino, Marta Villa Plada, Mauricio Planel, Yamandú Cuevas, Adriana Maciel, Beto Shibata, Eduardo Recife, Camila Alcântara, Luis Trimano, Marcia Albuquerque e Rubem Grilo.

Para Planel, a colagem revela identidades em movimento. “Somos feitos de fragmentos, de passados remontados e futuros possíveis”, frisa. Por sua natureza fragmentária, ela reflete o próprio processo de construção das identidades nacionais. Ao recortar e reorganizar imagens do passado, os artistas revelam o caráter múltiplo e em fluxo da liberdade — não como ponto fixo, mas como um rio que atravessa o tempo e as fronteiras. 

Em Rios de Liberdade, a independência não é apenas lembrança, mas reinvenção. A cada obra, o público é convidado a refletir sobre o que significa ser livre, ser latino-americano, ser parte de uma história compartilhada entre margens. Segundo os organizadores, a exposição é também um gesto diplomático e cultural: um tributo às relações históricas entre Brasil e Uruguai, à força das imagens e à capacidade da arte de construir pontes onde antes havia muros. “O Centro Cultural Justiça Federal se orgulha de integrar as celebrações dos 200 anos de independência do Uruguai com uma mostra que transforma a técnica da colagem em território de encontro. De forma poética e criativa, Rios de Liberdade constrói pontes entre o passado, o presente e o futuro das relações entre Brasil e Uruguai, entrelaçando suas histórias”, salienta Maria de Oliveira, diretora da Divisão de Cultura do CCJF. 

Além da exposição, haverá atividades extras: Roda de conversa Bo! A colagem uruguaia existe?, com artista e professor Yamandú Cuevas, que acontece dia 13 de dezembro, a visita mediada Conversa e visita à mostra Rios de liberdade, dia 16 de dezembro, com o curador Mauricio Planel e vários artistas da mostra, e a Conversa online Colagem e direitos autorais, papo entre Planel e Mariana Fossatti, artista da mostra e ativista pela cultura livre do Uruguai, sobre a reutilização/apropriação de imagens na colagem, no dia 22 de janeiro. Todas as atividades são gratuitas.

SERVIÇO: Período de visitação: 11/12 a 8/02 (de terça a domingo, das 11h às 19h) Local: Galeria C1 – 1º andar / Centro Cultural Justiça Federal • CCJF / Avenida Rio Branco, 241 – Cinelândia, Centro • Rio de Janeiro (há também possibilidade de entrada pela Rua México, 57) 

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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