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3° edição do Rio Mapping Festival reconfigura olhares sobre a paisagem urbana

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O Rio de Janeiro recebe, de 1 a 30 de abril, a terceira edição do Rio Mapping Festival, considerado hoje o maior festival de luzes da América Latina, e oferece ao público a oportunidade de conhecer a tecnologia artística mais moderna e mais usada nas grandes capitais pelo mundo. Toda a programação é gratuita.

A programação do festival começa com a abertura da uma exposição multimídia “365 x 3”, no Nau ( Núcleo de Ativação Urbana), apresentando cerca de 23 fotografias; vídeos documentais e projeções em 3D que fazem uma retrospectiva do festival. No dia 17 de abril, data de abertura oficial das intervenções urbanas, as projeções vão transformar a arquitetura no galpão oficial do festival. Lá também serão realizadas todas as oficinas e palestras do evento ministradas por profissionais reconhecidos no mercado mundialmente. Uma das participações internacionais confirmadas é a artista holandesa Frouke.

O vídeo mapping ou simplesmente projeção mapeada é uma das técnicas visuais mais inovadoras da atualidade e ainda pouco utilizadas no Brasil. Trata-se de usar uma projeção de vídeo como se fossem pinturas sobre superfícies não convencionais, como ruas, monumentos e edifícios, criando ilusões de ótica exuberantes. Com o software apropriado, uma imagem da superfície que vai receber o filme é capturada e a área do trabalho é desenhada. Todo o resto é eliminado, em um processo semelhante às camadas do Photoshop. Assim, basta que o artista adicione as camadas de vídeo da forma que desejar.

Já o encerramento do festival, dia 23 de abril, será realizado com projeções de vídeo mapping na fachada da Igreja Matriz de São Jorge, em Quintino, na Zona Norte do Rio, fazendo parte das celebrações do ‘Santo Guerreiro’.

Segundo Paulinho Sacramento, idealizador do festival, o Rio Mapping Festival nasceu da necessidade de trazer olhares ampliados sobre uma das técnicas mais inovadoras da atualidade, provocando no público a sensibilização de uma nova forma de utilização dos espaços públicos. “A proposta do festival é valorizar esse campo de atuação, legitimando e promovendo a reconfiguração de olhares sobre a paisagem urbana, levando arte visual para espaços incomuns. E também promover um espaço de encontro experimental para a criação e intercâmbio artístico. Além disso, queremos atrair e ampliar o público consumidor de cultura de forma gratuita e interativa, integrando a arte visual, a música e a arquitetura no espaço público através de criatividade, experimentação e tecnologia,” conta Paulinho Sacramento, que foi o criador das intervenções de vídeo mapping realizadas no Boulevard Olímpico durante as Olimpíadas em 2016.

Programação: www.riomappingfestival.com.br

Serviço:
Rio Mapping Festival 2017
Abertura dia 1/04. Visitação de 2 a 30 de abril
Horário: 21h
Local: Galpão Oficial do Festival (Antigo Rua City Lab)
Visitação: de terça a quinta, das 14h às 20h
Sextas e sábados, das 17h às 02h
Domingos das 10h às 16h

Entre os dias 17 a 23 de abril (de segunda a domingo), sempre a partir das 19 horas, haverá performances em Santo Cristo, Morro da Providência, Centro, Praça Mauá, Quintino e Ilha do Governador.
Entrada gratuita.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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