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Série Bravos! termina com edição sobre Verônica Hipólito

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Estrela do atletismo nacional, a velocista Verônica Hipólito é um caso extremo de superação, dedicação e talento. A trajetória de paixão dessa guerreira pelo esporte é tema da edição que encerra a temporada de estreia da série documental Bravos! da TV Brasil nesta quinta (14), às 23h.

“No Brasil, o grande problema é que as pessoas divulgam a gente apenas como deficientes praticando esportes. Mas não, nós não somos deficientes praticando esportes: somos atletas de alto rendimento”, destaca Verônica atleta paralímpica. Entre suas conquistas, destaque para as medalhas de prata e bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016 na categoria 100 metros e 400m na classe T38 feminino.

Aos 12 anos, em 2008, a jovem foi diagnosticada com um tumor no cérebro. Quando tinha 17, em 2011, Verônica Hipólito sofreu um AVC, e, em 2013, em função de uma síndrome rara, teve que retirar quase todo o intestino grosso.

Considerada uma garota prodígio, a velocista encontrou na busca pela qualidade de vida um dos motivos que a fez ingressar nas pistas de atletismo. Antes, já havia frequentado os tatames onde praticou judô. “O esporte é a minha vida. Foi quem me salvou, me ensinou a voltar a andar e me deu amigos. Também melhorou a condição financeira da minha família. É tudo”, explica.

“Só eu digo o que é impossível para mim”

Em 2015, Verônica teve outro tumor no cérebro e seguiu com tratamento utilizando medicações fortes que não a impediram de competir na Paralimpíadas de 2016 no Brasil. Campeã mundial de atletismo nos 200m e vice-campeã nos 100m, Verônica afirma que foi sua paixão pelo esporte e seu desejo de vencer que permitiram lidar com tantas dores, dúvidas e dificuldades. “Só eu digo o que é impossível para mim”, ratifica a vencedora que é recordista das Américas dos 100m, 200m e 400m e do salto em distância.

Com uma alegria contagiante, Verônica Hipólito é hard user das redes sociais e sempre posta vídeos de seus treinamentos e bastidores das competições. Atualmente, tem uma legião enorme de fãs e torcedores que a incentivam a partir da intenet. Ganhou, de um colega de treinos o apelido de “Magrela” que acolheu com carinho e foi incorporado pelo público. A hastag #VaiMagrela é sempre muito comentada nas redes.

Para Verônica, o apoio da família e amigos é fundamental. “Meus pais sempre acreditaram no esporte como ferramenta educacional e como forma de inclusão social. Isso não é da boca pra fora. Eles me colocaram na natação, ginástica, tênis de mesa e de quadra. Acabei me encontrando no judô”, recorda.

“Na época, aprendi uma palavra que eu não sabia muito bem o que sigificava, mas que hoje eu entendo: a resiliência. Você apanha, mas levanta e quer dar o seu melhor de novo”, afirma a velocista.

No início deste ano, a atleta foi submetida a uma nova operação no cérebro para retirar um tumor. Após três meses, ela voltou aos treinos e retomou a carreira de atleta de ponta. Verônica também tem grandes ambições fora das pistas: está estudando marketing esportivo e quer revolucionar a forma como a sociedade encara os atletas paralímpicos.

 

Serviço
Bravos! – quinta-feira (14), às 23h, na TV Brasil

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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