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O Apocalipse chega a Maze Runner, no último filme da franquia

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Por Pedro Verani

Terceira e última parte da adaptação aos cinemas da obra do escritor James Dashner, Maze Runner – A Cura Mortal conta mais uma vez com a direção de Wes Ball, além do retorno do roteirista T.S. Nowlin (Maze Runner – Prova de Fogo).

Thomas, Newt e Caçarola, os últimos gladers, deixam o “Braço Direito” e partem para o resgate de Minho na base de operações da C.R.U.E.L. no coração da “última cidade”. Enquanto isso, Teresa trabalha com a Dra. Ave Paige em busca de uma cura para a epidemia mortal que assola o planeta.

O filme tem uma sequencia inicial de tirar o fôlego, daquelas dignas de se ver no cinema. E depois simplesmente entra no “modo automático”, preso as fórmulas e convenções típicas do gênero “ação apocalíptica”. O filme não tem um arco bem estabelecido e passa uma sensação de repetição, como se protagonista e aliados passassem pela mesma provação, pelos mesmos obstáculos, repetidamente.

O primeiro filme nos introduz ao universo dos livros e nos apresenta os personagens e aquilo que consideramos ser seus conflitos. Já o segundo, expande os entendimentos do primeiro e joga com seus desdobramentos. O grande problema do terceiro filme é o arco. O filme não trabalha bem as duas linhas narrativas que o sustentam. A ênfase fica toda na operação resgate, e é nisso que o filme acaba se transformando, em uma enorme e interminável missão de salvamento. O tema da “epidemia diante de um mundo apocalíptico” não é muito levada a sério e é tratada e resolvida em poucas cenas com diálogos de exposição.

As atuações sólidas do elenco amenizam alguns problemas de roteiro. Dylan O’Brien repete a boa química com o ator Thomas Sangster e Aidan Gillen, o Mindinho de “Game of Thrones”, e Patricia Clarkson também seguram bem as pontas de volta em seus papéis como o sombrio Janson e a Dra Ava Paige, respectivamente.

Maze Runner – A Cura Mortal é um desfecho mediano para o que foi, no geral, uma boa adaptação do universo ficcional de James Dashner. Mesmo sem ser excepcional, em comparação as** adaptações recentes de obras do mesmo gênero, a trilogia Maze Runner é a que mais merece atenção.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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