Tron: o legado explora o universo dentro de um videogame

Já pensou como seria literalmente entrar no seu videogame favorito? Sistemas VR tem cada vez mais trazido este sonho para realidade como foi apresentado em Jogador Número 1, e que já se tornou um clássico, mas o antepassado deste sistema avançado de tecnologia de realidade aumentada foram os enormes arcades instalados em lojas especializadas em games, que eram a diversão de tantas crianças e jovens nos anos 70 e 80. Em Tron: o legado Sam Flynn é sugado para dentro do Arcade Tron, criado por seu pai, e agora batalha por sua vida enquanto descobre os mistérios do desaparecimento do progenitor.

Kevin Flynn (Jeff Bridges) é um gênio da informática que, um dia, desapareceu sem deixar vestígios. Seu filho Sam (Owen Best), na época com sete anos, é criado pelos avós e a empresa de Flynn, a Encom, é gerenciada pelos demais acionistas. Já com 27 anos, Sam (Garrett Hedlund) não quer assumir o controle da empresa e prefere boicotá-la uma vez por ano. Um dia o braço direito de seu pai, Alan Bradley (Bruce Boxleitner), recebe um bipe, o que faz com que Sam vá até o local onde Kevin tinha uma série de consoles de videogame. Lá Sam encontra uma passagem secreta, que o leva a uma câmara onde está o último trabalho de seu pai. Sam o aciona e é levado a outro mundo, tecnológico, habitado por programas de computação.

A atuação de alguns atores amadores pode ter sido ridicularizada em certos momentos, mas o que “Tron” carrega em sua cinematografia de inovador é a atmosfera futurística dentro de um jogo antigo. Além disso a trilha sonora conta com a dupla Daft Punk e uma aparição easter egg dos dois DJs. O que Jogador Número 1, na obra literária em que se baseou o filme, conseguiu fazer foi inspirar outras histórias, tal qual a proposta de Tron: o legado, e incentivar a imaginação de tantos jogadores de quaisquer idades a explorar o universo cabível dentro de um videogame.