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Em Busca do Cálice Sagrado: As lendas do Rei Arthur, por Monty Python

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Por Tarsso Sá Freire

O grande e poderoso, Rei Arthur, viaja pelo reino em busca de bravos cavaleiros para se juntarem a sua Távola Redonda, em Camelot, cavalgando ao som de cocos, que chegaram misteriosamente a uma ilha de clima temperado. O primeiro adversário que enfrenta foi o terrível Cavaleiro Negro, guardião da ponte. Foi uma luta feroz, acabando no desmembramento do Negro, mas como ele mesmo diz, foi só um arranhão.

Esta seria apenas a superfície do longa feito pelo grande grupo de comédia britânico, Monty Python. Em Busca do Cálice Sagrado é um dos maiores filmes que o grupo já realizou. Conta a saga do Rei Arthur e seus cavaleiros na busca pelo Santo Graal por ordem do Senhor.

Este filme não se destaca por elementos como fotografia, palheta de cores ou coisas do gênero. A genialidade do grupo é seu estilo de comédia. Eles usam de sketches, absurdas e surreais, que tem relação com a trama principal.

O grupo ganhou destaque com a série cômica Monty Python’s Flying Circus, um programa de televisão britânico que foi ao ar pela primeira vez em 5 de outubro de 1969. Eles cresceram tanto em fama que foram comparados com o impacto que os Beatles causaram. Sendo influência em inúmeros comediantes em todo o mundo. Gerando o termo pythonesque, em tradução livre “pythonesco”, que foi adicionado aos dicionários da língua inglesa para indiciar algo surreal ou absurdo.

A obra Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, possui muitos elementos que não poderiam faltar a uma história fantástica medieval. Um jovem lorde, não uma jovem dama, que precisa ser resgatado. Os famosos cavaleiros arthurianos: Sir Lancelot, o Bravo; Sir Galahad, o Casto; e Sir Robin, o Não-tão-bravo-quanto-Sir Lancelot. Figuras mágicas como o poderoso, exibido e piromaníaco feiticeiro, Tim. E lógico, inimigos malévolos como os Cavaleiros-que-dizem-Ni, o já citado e desmembrado Cavaleiro Negro, e o terrível, sanguinário, vil e cruel coelho assassino da Caverna de Caerbannog.

Se todos esses elementos não fossem absurdos o suficiente, a cereja do bolo do surrealismo pythonesco é a investigação policial sobre o assassinato de um professor que gravava um vídeo escolar sobre a busca do Rei Arthur pelo Graal, que segue sua trama paralela por todo o filme.

Esta obra sem dúvida irá agradar aos fãs de comédias absurdas e de humor no sense, mas muito bem pensadas e escritas.

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