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“BRANCO SAI, PRETO FICA”

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Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro indivíduo vem do futuro para investigar o acontecido e procura provar que a culpa é da sociedade repressiva. O longa “Branco sai, preto fica” trás a questão segregacional da cidade de Brasília. De forma futurista, o filme retrata como seria num futuro passado no ano de 2070.

A narrativa documental da vida de dois homens, um que teve uma perna amputada e outra cadeirante, é cortada por uma ficção na qual um detetive enviado do futuro veio ao passado para tentar construir provas para provar a opressão das populações pobres, negras e da periferia.

O filme tem um forte viés de crítica social tentando mostrar como a opressão é humilhante, retratando uma polícia ” do bem estar social” que controla a cidade e não deixa aqueles que não tem um passaporte entrar na cidade ou seja, os pobres e marginalizados.

O longa é um pouco lento e com personagens desnecessários que podem enfraquecer a base principal da trama e até passar algum tipo de problema ao transmitir a mensagem, mas a ideia geral é muito boa e importante.

Contando com uma boa fotografia, o filme é bem alternativo e aproxima o público de um problema exclusão que já existe hoje, mostrando como seria se tal problema se potencializa-se. Trazendo na maior parte do tempo uma trilha sonora de Black Musical de boa qualidade, mas com um roteiro nem tão claro quanto seria bom, um pouco sem sentido, mas de grande importância para o grande público.

 
 
 
Juliana Meneses
Juliana Meneses
Jornalista, pesquisadora de comunicação, fotógrafa e escritora. Apaixonada por literatura, cinema, teatro, música e fotografia. Viciada em café e livros, nasceu para escrever e viver cercada de histórias.

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