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SNIPER AMERICANO

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O texano caubói Chris Kyle, sem muita perspectiva de sucesso na carreira resolve alistar-se após os atentados de 11 de setembro. Tendo aprendido a atirar com seu pai que desde criança o levava para caçar, é escolhido para ser atirador de elite em plena guerra do Iraque. O longa é baseado no livro “American Sniper: The Autobiography of the Most Lethal Sniper in U.S. Militar History” e conta a história real do maior atirador de elite dos Estados Unidos que entre os anos de 1999 e 2009 efetuou cerca de 160 baixas, recebendo o apelido de “A lenda”.
Dividido entre sua família e seu enorme patriotismo, Chris não consegue se desvencilhar de sua missão no Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos (SEAL) e apesar das diversas ameaças de abandono e suplicas de sua mulher Kyle (Sienna Miller) ele passa dez anos entre seu país e o Iraque.
Mesmo esse não sendo o filme mais aclamado do diretor Clint Eastwood, Sniper Americano consegue deixar o espectador inquieto o filme inteiro. A tensão criada em diversas cenas, faz quem assiste se colocar no lugar do protagonista, na angustia se deve ou não puxar o gatilho.
A guerra é retratada em campos de batalha nos quais os soldados tentam proteger-se mutuamente e são extremamente leais entre si e para com seu país, mostrando um patriotismo que os cega e faz com que eles ponham suas vidas totalmente em risco, além de retratar um ódio, desprezo e desconfiança por todos os iraquianos.
A narrativa é bastante didática e retrata a biografia de Chris Kyle de forma pontual. Bradley Cooper da conta do recado indo bem das cenas de violência até as de drama, mostrando um soldado viciado na guerra, que mata para proteger seus companheiros e seu único sentimento de culpa é não poder salvar a todos. O filme mostra todo trauma provocado pela guerra assim como o transtorno ao não se sentir inserido na realidade “normal”.

Concorrendo em seis categorias do Oscar, dentre elas melhor filme, melhor ator e melhor edição, sendo forte concorrente nessa última categoria por ter uma excelente montagem, alternando as cenas da vida em família e da guerra.


Juliana Meneses
Juliana Meneses
Jornalista, pesquisadora de comunicação, fotógrafa e escritora. Apaixonada por literatura, cinema, teatro, música e fotografia. Viciada em café e livros, nasceu para escrever e viver cercada de histórias.

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