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Amanda Seyfriend e Russell Crowe transbordam afinidade em Pais e Filhas

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Drama psicológico que mistura passado e presente conta a história de vida de Katie e sua relação familiar com o pai e os tios maternos. A narrativa alterna-se entre o passado, nos anos 80, quando o viúvo Jake Davis, um escritor e vencedor do Pulitzer, luta contra uma doença mental enquanto tenta criar sua filha pequena e o momento presente de Katie em Manhattan, aos vinte e poucos anos, quando ela enfrenta os demônios que resultaram de sua conturbada infância.

O longa de Gabriele Muccino (A Procura da Felicidade, Sete Vidas) nos apresenta uma trama que consegue criar um certo suspense, proporcionando pequenas doses de insight, além de mostrar uma relação comovente entre pai e filha. O diretor  aprimora o contexto psicológico em questão dentro desta trama envolvente. O trauma da perda, da falta de amor nos apresenta um personagem muito bem construído e com a boas atuações. O enredo leva as telas a questão dos julgamentos  sem conhecer a história da vida de uma pessoa, mas que a cima de tudo isso, que muitas vezes, a vida é cruel e injusta.

Cabe as pequenas Kylie Rogers, Quvenzhané Wallis, Amanda Seyfriend e Russell Crowe a responsabilidade de envolver o espectador ao enredo, o resto do elenco são meros coadjuvantes na história de vida de Katie. Alias, as crianças têm grande talento.

Pais e filhas é um filme que rememora traumas, explanando perfeitamente que não há tratamento sem empatia, identificação e principalmente, troca.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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