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Gabily lança novo single e fala sobre futuras parcerias

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O novo lançamento de Gabily chegou com um clipe para lá de sensual. A música “Pega Pega”, com a participação especial de Nego do Borel, composta por Umberto Tavares e Jefferson Jr. já atingiu mais de 1 milhão de visualizações.

Sua música de estreia, “Deixa Rolar”, teve participação especial de Mika (Micael Borges, ex- Melanina Carioca e Rebelde), que também faz parte do seu primeiro EP Digital, que será lançado dia 4 de Novembro. Gabily chegou para ficar com direito a muitas parcerias, se depender dela.

Como está sendo a repercussão do clipe pra você, o que você está achando? Nos comentários do YouTube, são muito elogios e fãs desejando cada vez mais sucesso.

Gabily – Ta muito boa. Devido ao trabalho anterior do Nego, pensamos que poderia ter influência. Claro que alguns comentários não vão deixar de ter, só que muita gente está elogiando, pela música, por ser boa, pela qualidade, pelo trabalho. A gente conseguiu mostrar a qualidade do trabalho, fazer um clipe dinâmico e tirar a atenção da polêmica, e a galera focou na música. Tipo, “Eu vou ouvir porque a música é boa”, então estamos conseguindo ultrapassar essas barreiras mostrando a qualidade do trabalho, que a gente fez mais dinâmico e mais simples possível para a música brilhar.

Como essa repercussão pode influenciar nos seus próximos singles, nas sua carreira?
Gabily – Sim, com certeza. O nego já está fazendo toda a diferença pra mim, estão acontecendo coisas que não aconteceram não aconteceram com meus outros lançamentos anteriores, como está no Spotify, nas música mais tocadas do Brasil. Ele já está fazendo toda a diferença pra mim, em questão de engajamento, qualidade e a força que ele está trazendo.

Você comentou que o Nego do Borel já era seu conhecido e que vocês já tinham até cantado juntos algumas vezes. Como foi a escolha do Nego para essa parceria?
Gabily – O Nego já vinha trazendo um estilo meio brega no trabalho dele, depois que ele lançou “Você Partiu Meu Coração”, “Não Me Deixe Sozinho”, era tudo meio forró, meio brega e aí logo depois ele veio com a música com a Maiara e Maraisa, “Esqueci Como Namora”, e essa música que eu lancei, é um brega funk. Foi a primeira pessoa que veio a minha cabeça para eu convidar, mas eu não fiz o convite diretamente. Eu falei com meu produtor, que é o mesmo dele, o Humberto Tavares, perguntei o que ele achava, ele disse que achava que rolava, e foi falar com o Nego. De primeira mão ele topou, gravou no mesmo dia que foi falado, e desde então ele veio, foi falando comigo e fizemos esse trabalho juntos. Então assim a ideia foi minha, mas o convite foi feito pela minha equipe em geral.

E como foi a relação no set ?
Gabily – Foi muito tranquila, porque o Nego ele é muito engraçado, então ele deixava o ambiente muito leve. Eu postei um vídeo no meu Instagram dele nos bastidores fazendo umas caretas e dá pra vê que não é personagem, é ele mesmo o tempo todo animado. Foi bem descontraído gravar, foi rápido, muito tranquilo mesmo.

Com relação a futuras parcerias, você tem vontade de gravar com outros estilos musicais?
Gabily – Eu tenho muita vontade de gravar com o sertanejo, mas ainda não fiz convite para ninguém ainda não. Graças a Deus até hoje, as parcerias que tentamos fazer, todas deram certo, então isso mostra que todo mundo está ouvindo. Todo mundo em busca de um mesmo objetivo, sem fechar porta para ninguém, porque eu como nova no mercado, as pessoas poderiam inventar qualquer desculpa para não gravar, mas graças a Deus isso não aconteceu. A Ludmilla e o Nego não entram na questão porque são meus amigos também, mas o WM por exemplo não me conhecia e topou na hora de gravar, o Mika também topou na hora, o MC Manerinho, pessoas que realmente estão deixando a porta aberta e eu sou muito grata a cada um deles.

A letra de “Pega Pega”, é cheia de malícia e provocante, assim como os seus outros hits também. Me conta um pouco mais sobre como é para você cantar letras mais adultas.
Gabily – Pra mim é normal o que eu to cantando, porque eu tinha o discernimento desde pequenina, que não é por eu ser mulher, que eu não posso cantar o que o homem canta. A gente vem de uma sociedade muito machista, mas Graças a Deus, dentro da minha casa eu não tive esses ensinamentos, então acho que é por isso que hoje eu consigo lidar com tanta tranquilidade de cantar o que eu quiser cantar. Independente de ser romântico, ser for um funk, eu me sinto na liberdade de cantar. Acho que ainda tem muita gente que precisa evoluir, até mesmo a sociedade feminina precisa entender mais, o que é o empoderamento feminismo, porque apesar desse holofote estar muito gritante, que existe um time feminista, ao mesmo tempo não é bem assim. Muitas mulheres ainda estão travadas em relação a isso, o machismo ele ainda predomina em algumas áreas da nossa vida, mas eu tento lidar da melhor forma possível, não batendo de frente e sou feliz porque a gente já evoluiu muito. As mulheres hoje em dia já estão mais unidas, elas já estão sabendo que elas têm o direito de fazer o que elas querem, então isso é muito importante e eu acho que posso ser uma porta voz para quem ainda não se libertou sabe. Nessas questões de pensar o que o outro vai pensar dela, de pensar que “ah, fulano vai falar de mim”, eu acho que eu fazendo sucesso e levando minha música com essa proposta, isso vai ser um grito de verdade pra muita gente Conseguimos perceber muita referência de hip-hop, rap, assim como as cantores de funk nacionais usam, como Anitta, Ludmilla. Até que ponto essas referências te influenciam na produção dos clipes?
Gabily – Eu acompanho muito a Ciara, a muito muito tempo. Ela tem clipes dançantes, como roupas mais masculinizadas, um estilo totalmente diferente da menina, ela é uma mulher que dança muito, que tem uma postura mais masculinizada. Me inspiro muito nela para os meus clipes, porque eu gosto muito de dançar, levo muito a referência da dança pra minha vida, primeiro eu amo cantar, segundo eu amo dançar, é uma paixão que eu tenho enorme. Então eu tento conciliar sempre os dois, tanto que todos os meus clipes tem dança, eu não faço nenhum clipe que não seja coreografado. Todos os meus clipes, precisam ter dança, até o mais romântico, tem um coreografia no meio. Então, eu me inspiro muito nela, por essa questão artística, de um clipe diferenciado, que traz essa postura mais largadona, deixando a menininha de lado e trazendo mais o que exatamente minha música diz, o empoderamento.

Você se envolveu na produção do clipe?
Gabily – Na verdade, eu sou bem chata com em relação a tudo isso. Eu gosto de me meter em tudo, do roteiro do clipe até um tambor que vai na minha música, ou na letra sabe. Eu gosto de colocar o dedinho meu, senão não fica algo com a minha personalidade, não fica algo parecido comigo. Então toda música que eu escolho cantar, eu tento vestir a música com o meu gosto, transmitir o que eu estou cantando não só com a voz mas, com gestos, com tudo, deixar meu trabalho bem característico.

Os roteiro dos clipes, a maioria das vezes sou eu que crio, inclusive o “Pega Pega”, foi meu. A ideia, as danças, o lugar mais organizado, algo mais contemporâneo. Na verdade, a primeiro ideia era algo bem maior, com carros, rachas, baseado no filme Velozes e Furiosos, até para o duplo sentido do Pega Pega, porque poderia ser o de pessoas, ou Pega Pega de carro por exemplo. Mas acabou não rolando de fazer, tivemos um problema com os carros e ai eu tive que mudar a ideia em cima da hora. Já que não dava para algo tão estrondoso, eu procurei fazer um clipe dinâmico e simples e isso acabou trazendo mais foco para a música do que só para o clipe. No fim eu consegui fazer um conjunto muito bom que e dar um foco para a música.

 

Mariane Barcelos
Mariane Barcelos
Designer de Moda que não liga para tendência. Apaixonada por música e cinema. Colunista, critica de cinema e da vida dos outros também. Tudo em dobro por favor, inclusive café, pizza e cerveja.

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