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Deborah Colker faz a supervisão geral de CLÁSSICO, espetáculo comemorativo aos 15 anos de lona carioca do CIRCO CRESCER E VIVER

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“Quando o trapezista se joga no ar e não sabe como vai voltar… quando o coração bate depressa sem saber quando parar… Quando não há fôlego nem pra rir e nem para gritar ao ver o artista voar… Só resta ao público os olhos fechar e acreditar”. Este é o texto de abertura do novo espetáculo CLÁSSICO, com supervisão geral de Débora Colker, do Circo Crescer e Viver, que comemora 15 anos de lona carioca. Oito artistas circenses mostram diversidade, tradição e costuram performances que expressam o virtuosismo do circo, como: malabarismo, acrobacias, equilíbrio, contorcionismo, comicidade e números aéreos. “Tínhamos uma ação bastante consolidada em São Gonçalo e fomos convidados para replicar essa atividade com crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social aqui na Praça Onze. O Rio de Janeiro nos levou a reposicionar a instituição. Ela tinha um caráter mais de uso de arte como transformação social. Com a vinda para o centro do Rio, no dia 11 de outubro de 2004, em uma lona de circo, identificamos a necessidade de fazer parte do circuito de arte e cultura da cidade”, conta Junior Perim, cofundador e coordenador executivo do Circo Crescer e Viver, e também diretor de produção de Clássico, que estreia dia 11 de outubro e fará temporada até 03 de novembro, às sextas e sábados, 20h, e domingos, 18h – abertura dos portões sempre 2h antes. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

CLÁSSICO apresenta ao público várias linguagens como teatro, literatura, ópera, dança e música. Trata-se de um espetáculo espontâneo e popular, que lança mão de técnicas precisas e infalíveis, abusando da liberdade de comunicação com todas as crianças que existem em nós. É, portanto, um espetáculo para toda família. “Aqui tem o homem mais forte do mundo. Tem também o menor homem do mundo. Tem a mulher barbada. E as pessoas podem ser o que elas são. O circo tem o olhar da criança. O picadeiro é do céu, da terra e da rua. Quando entrei nesta lona azul e encontrei as pessoas do Circo Crescer e Viver, fiquei muito inspirada, fascinada. Que lugar carismático, expressivo. O circo trabalha com o artista popular, com o artista de rua. Nessa encenação, sigo o caminho da intuição e da paixão, entendendo, cada vez mais, que a rua afirma muita coisa e define quem somos como artistas”, afirma Débora Colker, que desde a sua participação em OVO, do Circo de Soleil, desejava dirigir um Circo no Rio de Janeiro.

Em CLÁSSICO, não há linha dramatúrgica. O personagem Dono do Circo é feito pelo artista Djeferson Mendes, que apresenta os componentes desta trupe. O clown, que sublinha a destreza e a linguagem da tradição circense, tem a função de narrador e comunicador entre público e apresentação. “CLÁSSICO é o Circo guardado no imaginário do público há tantas gerações. A força e a beleza de homens e mulheres, artistas que saltam das histórias fantásticas e se materializam diante dos nossos olhos. Aqui, a lágrima inundará o sorriso e transbordará o coração de alegria. O veludo veste o bizarro e os corpos explodem de pura magia no altar da arte itinerante: o picadeiro. CLÁSSICO é a arte do risco em forma de espetáculo”, resume Vinícius Daumas, intérprete do clown e responsável pela coordenação artística do espetáculo, além de ser cofundador e coordenador artístico do Circo Crescer e Viver.

Em 35 anos de carreira, é a primeira vez que o músico Toni Platão assina a trilha original de um espetáculo. Ele divide a criação com o sanfoneiro Rodrigo Ramalho. “São 12 números, 12 músicas. O mais difícil foi organizar o tema e as partes dentro da cena, da dinâmica. A música de abertura é o tradicional tema do circo, com uma roupagem nova, nossa trilha é contemporânea”, destaca Platão. O diretor de arte do espetáculo, Rui Cortez, diz que a diferença desta produção é a inspiração no circo tradicional, o que fica claro no cenário e figurinos bastante clássicos, mas modernos e atuais. “São 60 figurinos, todos nas palhetas de cor vermelho, dourado, preto e branco. O cenário é composto de tecidos vermelhos com franja dourada do circo tradicional clássico, com performances aéreas contemporâneas”, descreve Cortez.

A luz de Jorginho de Carvalho privilegia a alegria, mistério, emoção e cuidado para não prejudicar os artistas em números que oferecem riscos. “No circo, a prioridade é a segurança. A luz utilizada na hora da apresentação do manipulador de chicote, por exemplo, não pode ter a cor azul, que para nós muitas vezes é romântica e confortável, mas para o profissional que está em cena, pode atrapalhar no momento mais importante de sua atuação”, conta Jorginho, que junto a Perfeito Fortuna, fundou o Circo Voador, no Arpoador. “Estou mais feliz que pinto no lixo por estar envolvido, pela primeira vez, com o Circo Crescer e Viver”, finaliza o iluminador, com 72 anos de idade e 55 de trajetória artística.

O Circo Crescer e Viver tem parceria institucional do Itaú Social e da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, e é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS, BR Distribuidora, Operador Nacional do Sistema Elétrico e Amil.

SERVIÇO
Clássico
Temporada: De 11 de outubro a 03 de novembro
Horário: Sextas e sábados, 20h |Domingos, 18h (Abertura dos portões sempre 2h antes)
Local: Circo Crescer e Viver
Endereço: Rua Carmo Neto, 143, Cidade Nova – Rio de Janeiro (Em frente à estação de metrô Praça Onze)
Ingressos:  Sympla
Classificação: Livre para todos os públicos
Duração: 90 minutos
Capacidade: 240 lugares
fotos: Stefano Figalo

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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