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Paraísos Artificiais

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Produtor de filmes de impacto (Ônibus 174 e Tropa de Elite 1 e 2), o diretor de Estamira, Marcos Prado estreia seu primeiro longa de ficção.
 
Uma paradisíaca praia do Nordeste brasileiro, um enorme festival de arte e cultura alternativa – com ares de Woodstock – é pano de fundo de experiências sensoriais intensas, onde Erika, Lara, Nando e Patrick têm seus destinos traçados, para sempre.
 
Uma trama envolvente, em pleno boom da música eletrônica no Brasil, que apresenta uma história de amor com conflitos e destinos cruzados pelo tempo.
 
Com um roteiro dinâmico e uma fotografia alucinante, com referências ao psicodelismo e ao efeito das drogas, o filme consegue tornar seus personagens reais.
 
A beleza das imagens e a fotografia diferem os anos, sem que se percebam como meras peças de um caótico jogo do destino. Um novo encontro pode mudar radicalmente suas vidas.
 
Em busca de um retrato real, o diretor foi em busca de argumentos para o desenvolvimento dessa ficção. Policiais e traficantes foram entrevistados, além de visitar raves e festivais de musica eletrônica.
 
“Paraísos Artificiais” até pode ser considerado um filme reflexivo, mas pela cadência da sua montagem me pareceu um clipe, cheio de corpos perfeitos, drogas, sexo, bebidas alcoólicas e musica eletrônica.
 
De todo, vale a pena ver! Mostra um universo alternativo, um universo onde muitos jovens encontram “seu paraíso artificial”, através das drogas e do álcool buscam um refúgio, onde deixam seus problemas de lado e preocupação de suprir as expectativas dos outros.
 
Não deixe de ver essa obra alucinante. Vá ao cinema sem preconceitos, sem discursos a favor ou contra!
 
Curiosidades:
 
Nathalia Dill consegue se livrar do papel de boa moça, encarnando um personagem ousado em sua primeira protagonista, no cinema.
 
A Direção de Arte ficou por conta de Claudio Amaral Peixoto, (o mesmo de “O palhaço” entre outros filmes nacionais). Um dos maiores desafios foi recriar um festival alternativo, que chegou a contar com 1500 figurantes, em apenas uma cena.
 
O filme foi rodado em duas etapas: em 2010, foram filmadas as cenas no Rio e no Nordeste do país. Em Pernambuco, na paradisíaca praia do Paiva, rodaram as cenas do festival e em Maceió, filmaram nas falésias da praia do Gunga, a bad trip vivida por Érika. Já em 2011, partiram para Amsterdam, na Holanda, onde terminaram as filmagens.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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