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SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

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“Sociedade dos Poetas Mortos” é um grande filme, que marcou época, marcou gerações, capaz de atravessar fronteiras e sempre será atual numa sociedade um tanto opressora dos nossos desejos.
 
“Sociedade dos Poetas Mortos” é um filme libertador, um filme que acorda sentimentos adormecidos dentro de si. É a origem de Carpe Diem!
 
Tudo acontece em uma escola preparatória para meninos onde Mr. Keating ensina poesia. Em vez, de seguir a linha dura dá escola, o professor ensina o poder da escolha, incentivando seus alunos a pensarem por si mesmos.
 
Não há nada mais bonito como a forma com que o professor aborda seus alunos. Ele consegue extrair o melhor deles, além de conseguir fazer com que o personagem de Ethan Hawke se exponha pela primeira vez. O que é a leveza em seu olhar e seu sorriso, que sensação maravilhosa!
 
O filme aborda tantas questões do ser humano: o desejo, a convicção, a necessidade de expor sem querer se expor, a expectativas dos pais com relação ao nosso futuro, mas cabe a nós decidirmos em que e quem acreditamos, e qual são as nossas convicções.
 
Não existem poemas ordinários, existem dores e feridas dentro de nós. É um ritual de libertação, de purificação, de perturbação do espirito!
 
Como Robert Frost disse: “Two roads diverged in a wood and I, I took the one less traveled by, and that has made all the diference”!
 
A direção de Peter Weir, o roteiro de Tom Schulman, e as atuações desses jovens atores, além de Robin Williams, obviamente, tornam esse filme uma obra-prima!
 
Não posso me esquecer de falar da importância dos pássaros em um filme onde a direção e o roteiro frisam a liberdade. O movimento de câmera junto ao voo é completamente representativo e importante na vida de todos aqueles alunos.
 
Dessa obra, retirei essa citação: “Quando a inspiração me tomar por inteiro e na minha pequenez eu for capaz de golpear os deuses, ainda que meu golpe não desvele mais que uma mera ferida, atingirei mais do que jamais seria possível se não estivesse disposto a morrer pelo que acredito”.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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