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AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL

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AS VANTAGENS
Imagine que você está prestes a entrar no colegial, sem amigos, você está se recuperando de depressão e ainda guarda um segredo do passado que te assombra. Como defesa para viver e encarar as dificuldades, você prefere ficar invisível.
 
Essa é a história de “As Vantagens de Ser Invisível”, adaptação do livro de mesmo nome escrito por Stephen Chbosky, que também dirigiu o filme.
 
O filme, sem dúvida alguma, é uma das melhores histórias adolescentes sobre amizade, superação e descoberta da vida adulta. É um longa encantador, com belas atuações e uma trilha sonora certeira para cada cena (The Smiths, New Order, Sonic Youth, David Bowie).
 
Mas o filme não é nenhum conto de fadas. Tem desilusão amorosa, fala de suicídio, dramas da primeira vez, drogas, garotos que sofrem ao se apaixonar por outros garotos, ou seja, tem um mundo de verdade.
 
Assim que Charlie (Logan Lerman) chega ao novo colégio, sem amigos e sem esperanças, o garoto vira alvo fácil dos veteranos. Isso até encontrar Patrick (Ezra Miller), um garoto engraçado que chama sua atenção e leva Charlie para sua turma.
 
É aí que entra Sam, interpretada por Emma Watson, extremamente madura e muito competente fazendo a garota independente, Watson se destaca em um personagem seguro de si, sexy e com um sotaque americano perfeito.
 
Obviamente, Charlie se apaixona por Sam. Ela é uma menina rebelde, livre e linda. Ao lado dos novos amigos, o garoto começa a viver seus primeiros amores, desejos, vontades e tentando exorcizar traumas e medos. Ambos acabam desenvolvendo um amizade cheia de cuidados e carinho, obviamente.
 
O filme que se passa em meados do anos 70 (é o que parece diante das influências), tem um pouco da influência BEAT, da cultura musical dos anos 60 tanto no figurino quanto na cenografia e até nos diálogos.
 
O filme é fofo e encantador porque é sincero. Você olha pra tela e consegue se imaginar lá dentro. De um jeito ou de outro, você vai se identificar com pelo um dos três personagens principais, ou até vai se achar uma mistura de todos eles. Vai lembrar que seus primeiros anos pelo colégio foram bem difíceis, mas foram também muito bons. E vai achar que adoraria uma oportunidade de viver tudo aquilo de novo. Do jeitinho que aconteceu.
 
É apaixonante, mesmo que sinta um choro engasgado de vez em quando!
 
Detalhe para montagem que o filme faz entre a cena da igreja e as drogas, é muito interessante ver isso!
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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