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AS SESSÕES

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Mark O’Brien é um escritor e poeta que contraiu poliomielite, aos seis anos, doença que o deixou imobilizado do pescoço para baixo e o forçou a viver dentro de uma máquina que funciona como pulmão artificial.

Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene, uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo.
 
Com uma condução poética na direção e no roteiro, ” As sessões” é um filme de uma delicadeza e sutileza tão grande que em nenhum momento transmite desgosto pela vida, pelo contrário, o filme demonstra como não há limites para viver, mesmo em detrimento de necessidades especiais.
 
O filme ainda consegue por a prova que não há barreiras ou impecílios para sentir e demonstrar o verdadeiro amor. É gratificante assistir esse filme que trata de assuntos complexos com tanta naturalidade.
 
O filme se destaca pelos diálogos e excelentes atuações. John Hawkes tinha que ter sido indicado ao Oscar, grande falha da academia. Helen Hunt também faz um belíssimo trabalho em uma corajosa atuação. A atriz concorre ao Oscar desse ano na categoria Melhor atriz Coadjuvante.
 
Nas palavras de O’Brien, enquanto o ofício da terapeuta é tratar a mente, a função da “substituta” é cuidar do corpo.
 
O’Brien tornou-se uma das principais vozes pelos direitos das pessoas com necessidades especiais nos EUA.
 
O filme venceu prêmios do público e do júri no Festival de Sundance 2012, além de ter sido exibido no Festival de Toronto.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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