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JOGOS VORAZES EM CHAMAS

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“Não se trata de confiar, mas sim de sobreviver”, esse foi o dilema do primeiro filme da franquia “Jogos Vorazes”, mas nessa sequência a situação mudou e muito.
 
Após sobreviver à última edição dos jogos e de quebra salvar o amigo Peeta, Katniss se torna um símbolo da revolução dos distritos contra a Capital. Sem querer problemas, o presidente Snow decide usar o falso romance entre Peeta e Katniss para distrair a população e, ao mesmo tempo, abalar a imagem da jovem. Sem conseguir controla-la, por tamanho atrevimento dela, Snow decide realizar uma nova edição dos jogos com vários antigos ganhadores.
 
Um clima político e de revolução iminente foi instaurado, assim emitindo mais força para as ações e reações dos personagens centrais. A situação mudou, e com uma certa teatralidade, o filme conquista pelo excessos de cores tanto nos figurinos, na maquiagem e na Capital, como na falta dela também nos ambientes cinzentos dos distritos. Alias, o diretor de fotografia Jo Willems fez um bom trabalho transbordando dicas do desenrolar da trama, já o diretor Francis Lawrence criou um o clima de tensão mesmo fora da arena e deixa sempre um mistério no ar diante do que vai ocorrer.
 
Bem superior ao original, com algumas cenas grandiosas, o filme deixa a sensação de “quero mais”, algo muito importante em capítulos do meio em grandes franquias.
 
Diante de um lugar das cores e de fogos de artifício (a Capital), o filme que é voltado para o público jovem, tem o mérito de não tratá-lo como idiota. Não é apenas uma mera aventura adolescente com um triângulo amoroso e situações de perigo, é uma critica social. Ao contrário da franquia “Crepúsculo”, o longa oferece uma crítica social bem interessante, promovendo uma boa reflexão sobre a sociedade em que vivemos hoje em dia.
 
Mesmo que você não tenha lido uma linha sequer do livro vale a pena conferir, quem sabe, talvez fique até com vontade de procurar a obra literária, afinal estamos diante de uma história complexa e criativa.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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