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ROBOCOP

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Robocop” está de volta. A refilmagem do clássico dos anos 80, chega aos cinemas na próxima sexta feira, dia 21 de Fevereiro, dirigido pelo brasileiro José Padilha (Tropa de Elite 1 e 2).

O blog “Críticas de uma Cinéfila” esteve na coletiva de lançamento do filme onde estiveram presentes o diretor José Padilha e os atores Joel Kinnaman e Michael Keaton.

A coletiva ocorreu em um clima bem descontraído, Michael Keaton, sempre brincalhão (desde o photocall ao final da entrevista) disse que só aceitou o papel do vilão Raymond Sellars , (em suas palavras: “o personagem é muito bem desenvolvido”) porque queria muito trabalhar com o diretor. O ator elogiou a forma de expressão dos brasileiros, principalmente de José Padilha.

Keaton também afirmou que Robocop é um filme filosoficamente e politicamente muito profundo e que  Padilha é incapaz de fazer algo incomum, está em seu DNA. “Acredito que se ele fizesse Debi & Lóide sairia algo bem interessante.”, brincou o ator.


José Padilha contou que o filme caiu em suas mãos por acaso em uma reunião com os executivos da MGM sobre outros projetos. Durante a reunião Padilha viu o cartaz do Robocop algumas vezes, ao final da conversa disse que este seria um filme que gostaria de fazer. Dois dias depois recebeu um telefonema com o sinal verde para a realização do longa: “A idéia era fazer um filme de entretenimento com conteúdo e falar sobre a política do uso das aeronaves não tripuladas (os drones) e a troca de soldados por robôs”,  explica o diretor que afirmou que uma franquia não foi pensada: “Não tenho nenhuma intenção de dirigir uma continuação”.

Padilha contou também que toda vez que o estúdio tentava trazer Robocop ao personagem padrão (do original), o próprio escapava sozinho diante da premissa do filme.


Ignorando a expectativa dos fãs, Padilha disse que se fosse se importar com os fãs dissessem não faria o filme, mas que a comparação dos fãs é inevitável. De qualquer jeito, o  diretor disse que foi mais fiel possível ao conceito básico do personagem.

Sobre o trabalho no set, o diretor  disse que levou sua própria equipe de acordo com o estúdio: “Eu conversava com minha equipe (o fotógrafo Lula Carvalho e o montador Daniel Rezende) em português e dizia: Vamos gravar. “Quando vi, tinha mais de 100 pessoas olhando pra gente sem entender nada”, Joel Kinnaman reforçou imediatamente: “Como aqui nesta entrevista”.


Kinnaman criticou as refilmagens em geral e de início pensou em recusar o convite para o papel, mas quando soube que seria feito pelo José Padilha ficou muito entusiasmado. O ator também falou das dificuldades técnicas do uniforme e como foi difícil separar a linguagem corporal da emocional. “Foi desafiador me manter concentrado, enquanto a equipe fazia os ajustes necessários na armadura”. O ator disse que viu o filme original mais de 20 vezes, quando pequeno, deixando sua mãe, que é terapeuta, preocupada com alguma “psicose Robocop”.

Durante toda a entrevista o clima foi de total descontração, o trio estava muito a vontade.


Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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