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YVES SAINT LAURENT

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“Não deve haver apego às modas, nem acreditar muito nelas. Isto é, não se deve deixar dominar por elas. É preciso olhar cada moda com humor, superá-la, acreditar suficientemente nela para dar a impressão de vivê-la, mas não demasiadamente, para poder conservar a liberdade”Yves Saint Laurent.

Considerado como um gênio da moda mundial, precursor perturbado e cheio de talento, moderno e revolucionário por excelência,  “Yves Saint Laurent” é levado aos cinemas pela voz de seu companheiro, Pierre Bergé.

O roteiro é inspirado no livro “Yves Saint Laurent: uma Biografia” da jornalista francesa Laurence Benaïm. O diretor Jalil Lespert apresenta seu biografado retirando do espectador toda e qualquer expectativa de conhecer o ícone mundial com o estilo e sofisticação, como definiu a moda.

O filme começa com Yves  aos 17 anos, deixando a casa de seus pais para ir trabalhar como assistente no ateliê de Christian Dior. Aos 21, Yves assume o controle da casa Dior, e revela-se um artista nato para redesenhar a moda. Assim, Saint Laurent acaba conhecendo Pierre Bérgé, patrono das artes, que se tornaria o amor de sua vida e seu parceiro nos negócios. Três anos mais tarde, criam juntos a empresa Yves Saint Laurent, uma das marcas mais famosas do mundo da moda e do luxo.

O filme é o resumo histórico de sua vida. Fala do homem e não de sua obra.

“Nada é mais belo que um corpo nu. As roupas mais belas que uma mulher pode vestir são os braços do homem que ama. Mas para as que não tiveram a sorte de encontrar essa felicidade, aqui estou eu”  – Yves Saint Laurent.

A narrativa insinua seu relacionamento com Pierre Bergé, a ida para o exército, seus encontros sexuais, seu envolvimento com drogas, a importância do trabalho em sua vida, sua insegurança com relação à ele, mas a sua morte fica de fora, tudo isso do ponto de vista de seu companheiro.

A trilha sonora pontua bem suas fases, uma vida cheia de altos e baixos, com bastante turbulências.

“A linha do corpo é o que mais conta. Não se deve jamais sobrecarregá-la, não deve haver excesso de fantasia, isto prejudica o estado de graça que tanto se busca”- Yves Saint Laurent.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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