Durante a projeção, você encontrará um pouco do Rio de Janeiro místico e real, além das histórias de amor de todos os gêneros com direito a um toque vampiresco.
O longa conta com os olhares distintos dos diretores que tiveram liberdade artística para criar em seus núcleos dentro da proposta da franquia “Cites of love” (que já retratou Paris e Nova York).
A cumplicidade em cena entre diretores e atores pode ser vista nas histórias de maior destaque como a do menino João (Cauã Antunes) que roubou a cena durante a coletiva.
A força dramática se encontra em “Dona Fulana”, um dos destaques do longa. Fernanda Montenegro dá vida a uma história real que Andrucha já deseja filmar à 10 anos atrás.
Andrucha então conclui: “Todo mundo tem o direito de viver como quiser” complementando com “A rua tem uma certa magia para que passa a morar nela”.
Carlos Saldanha contou sobre a experiência de filmar um projeto longe das animações, seu primeiro filme que não aborda o gênero. O diretor contou também que queria fugir do já havia feito com relação ao Rio de Janeiro: “Nada de praia, eu buscava uma beleza diferente como o Theatro Municipal que é inspirador” (alias, foram só dois dias de filmagem dentro do Theatro por conta da agenda deles).
A conexão entre os atores Rodrigo Santoro e Bruna Linzmeyer junto com o diretor imprime na tela uma história de amor através dança e do contraste entre seus personagens, onde o amor prevalece.
O projeto “Rio, eu te amo” teve inicio no Festival de Cannes de 2006 através de uma conversa com os produtores.
Foram mais de sete meses de filmagens resultando em um belo trabalho. O filme entra em cartaz em 220 salas do Brasil e terá distribuição mundial também.
Algumas histórias se destacam, outras nem tanto, “Rio, Eu Te Amo” agrada ao público, diverte e traz a magia de se viver na Cidade Maravilhosa.