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DOIS DIAS UMA NOITE

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Um filme sobre escolhas morais , simples e singelo, que conta com a ótima atuação de Marion Cotillard vivendo um personagem tão real, em busca de sua dignidade. A atriz  está excelente, intensa e graciosa.

Honesto, direto e silencioso, “Dois dias, uma noite” coloca seus personagens em um dilema ético-moral o tempo todo (e você se coloca na posição de todos eles ao mesmo tempo). É impossível não se colocar no lugar daquelas pessoas, abrir mão de um bom bônus financeiro ou ajudar uma colega de trabalho que tenta retomar a vida e o emprego? Qualquer um pode passar por um dilema destes.

O tom crítico do roteiro faz de “Dois dias, uma noite” um filme nenhum pouco simples, mesmo que tenha uma história que parece ser simples, complicado né. Assim é a depressão, parece uma doença simples para alguns, mas não é, pelo contrário, é muito complicado, a pessoa apenas sobrevive, não come, não toma banho, não troca de roupa, um instrumento abordado com uma certa sutileza no enredo.

A direção de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne é interessante e complexa, deixando a narrativa do filme entre altos e baixos, o que pode acarretar com a saída do espectador da sala, ainda assim por abordar um tema interessante, “Dois dias, uma noite” parece viver um ciclo vicioso como a própria doença.


Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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