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DE CABEÇA ERGUIDA

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Desde os seis anos de idade, Malony comete pequenos delitos e tem problemas com a polícia. Durante toda a sua adolescência, um educador e uma juíza especializada na infância tentam salvá-lo.

Comovente do início ao fim, “De cabeça erguida” mostra os dois lados na vida de um jovem infrator. O filme nos faz pensar até onde os profissionais que atuam nas áreas da Justiça e da Educação  podem ir para ajudá-los. O roteiro é bastante eficiente e refinado, e trata de um tema delicado que, muito facilmente, poderia ter escorregado para uma discussão sobre a decadência do sistema judiciário.

O filme sabe ser cru quando necessita, da mesma forma que cândido e tocante. É precioso porque também mostra a perspectiva dos profissionais que atuam nessa área e amplia nosso olhar sobre a questão da delinquência. Porém, ao longo das duas horas de projeção, um tanto da beleza se perde e dá lugar a um personagem que, apesar de representar muito bem o sistema falho, quanto ao problema do jovens transgressores (como também acontece no Brasil), soa repetitivo.

As atuações são belíssimas! O ator Rod Paradot é de extrema competência! Catherine Deneuve também está excepcional e a trilha sonora é impecável. 

Mais uma vez, a parceria entre Emmanuelle Bercot e a atriz rendeu bons frutos. E Deneuve, como sempre, continua magnífica e exuberante.
O filme esteve na seleção oficial do Festival de Cannes deste ano.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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