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CEMITÉRIO DO ESPLENDOR

Publicado em:

Por Rômulo de Sá Pereira
Em seu mais novo filme o diretor e roteirista tailandês Apichatpong Weerasethakul continua fundindo fantasia com realidade, transformando o fantástico e o sobrenatural em algo totalmente corriqueiro. 
 
Os personagens de “Cemitério do Esplendor” lidam com o sobrenatural e o místico de maneira totalmente natural. Uma doença que faz soldados entrarem e saírem aleatoriamente de um estado de coma, espíritos e divindades fazem parte do dia a dia assim como sentar em um parque e fazer uma refeição (e em alguns momentos dividir essa refeição com algum ser inexplicável).
Na trama (se é que dá pra descrever uma), Jen (Jenjira Pongpas) é uma senhora deficiente que é voluntária em um hospital do exército, montado em uma antiga escola.  Ela tem uma perna mais curta que a outra e, por isso, usa um sapato com salto gigantesco, além de muletas.
 
 Neste hospital, ela e outras enfermeiras tomam contam de soldados com uma estranha condição (a tal que os fazem sair e entrar de um estado de sono profundo). Solitária, ela se aproxima do soldado Itt (Banlop Lomnoi), que também é só, já que não é visitado por sua família. Contam as histórias que a escola foi construída em cima de um antigo palácio real e cemitério de guerreiros, que estariam utilizando os soldados vivos para, no campo dos mortes, lutarem suas batalhas.

 

“Cemitério do Esplendor,” assim como os outros trabalhos de Weerasethakul, é totalmente divisivo. Uns irão se maravilhar com o jeito que o diretor sutilmente usa uma história totalmente “sem pé nem cabeça” para para apresentar sua solitária protagonista. Outros irão sair do cinema, reclamando que o que estão assistindo não faz sentido algum.   
 
 
Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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