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DORINA CANTA SAMBAS DE ALDIR E OUVIR NO TEATRO ZIEMBINSKI

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São 100 anos de samba, 70 anos de Aldir Blanc e 20 anos de carreira fonográfica de Dorina. Junte tudo isso e você terá a receita do show “Sambas de ALDIR e Ouvir com Dorina”, que a cantora vai apresentar, com toda a pompa e circunstância, no Teatro Ziembinski, na Tijuca, nos dias 16 e 17 de junho, quinta-feira e sexta, às 20h.

Para homenagear Aldir Blanc, um dos maiores letristas da nossa música, a produção está impecável. Chiquérrima – em meio a um cenário sofisticado, com direito a luminárias da artista plástica Renata Sussekind –, Dorina subirá ao palco para surpreender. Com um repertório diferente do que costuma cantar nas rodas de samba que frequenta, vai mostrar todo o seu talento de intérprete apresentando um outro lado do samba.

Aval para essa ousadia ela tem do próprio Aldir desde que ele assinou a contracapa do CD “Brasileirice”, lançado em 2010: “É uma grande intérprete de samba, original, sem imitar ninguém, personalíssima. Também prima pelo amor ao repertório selecionado com o respeito e a competência de quem realmente conhece seu campo de trabalho. Não é bico querendo fingir pertencer à Velha Guarda. Dorina é do Bem, talentosa, e, tão importante quanto isso, é verdadeira, uma raridade em nossos dias.”

E Dorina é mesmo personalíssima. Escolheu algumas obras menos conhecidas do amigo de longa data, como “Imperial”, “Navalha” e “Altos e baixos”. Mas é claro que também vai cantar sambas famosos como “Saudades da Guanabara, parceria de Aldir com Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro; e alguns da dupla João Bosco e Aldir Blanc: “O mestre-sala dos mares”, “Coisa feita”, “Plataforma” e “O bêbado e a equilibrista”, o maior sucesso deles, considerado o “Hino das Diretas”, cantado durante as manifestações de 1984 pela volta das eleições diretas. E ainda tem uma obra inédita de Aldir, Moacyr Luz e Luiz Carlos da Vila: “Saindo à francesa”.

No repertório do show – dividido em blocos falando de política, mulheres e amigos sambistas –, há também sambas que mexem com um outro lado da vida de Aldir Blanc: a psiquiatria. Pouca gente sabe, mas o letrista estudou Medicina, formou-se psiquiatra e fala sobre isso em canções como “A louca”, dele e Maurício Tapajós: “… Dizem que eu sou, que eu sou uma louca desvairada / Eu fico louca se me chamam de louca / Pouca gente entende essa verdade: / Onde quer que impere a maldade / Loucura pouca é bobagem…”

Intérprete intensa, Dorina vai mostrar esse lado mais intimista do samba. Afinal, nada é só alegria como dizem os versos de Aldir em “Flores em vida para Nelson Sargento”, parceria com Moacyr Luz: “… Essa é a grandeza que o samba nos legou: em cada tristeza, erguer nosso copo ao humor…”. Se “toda dor desse mundo enfeita nossa fantasia”, não foi à toa que a intérprete resolveu abrir o espetáculo com “Cravo e ferradura” (Clarice Grova, Cristóvão Bastos e Aldir Blanc) que diz: “… Samba, samba, samba, pulsas em tudo que existe, vazas se meu sangue escorre, nasces de tudo o que morre… ”

Com oito CDs e um DVD no currículo que inclui, ainda, Prêmio Sharp como Melhor Cantora de Samba, Dorina vai se apresentar no Ziembinski com Paulão Sete Cordas assinando a direção musical, Ramon Araújo (violão) e Rodrigo Reis (percussão). Também terá convidados especiais como Gabriel Cavalcanti, o Gabriel da Muda. A direção artística é de Edio Nunes.

Serviço:
“Sambas de Aldir e ouvir com Dorina”
Local: Teatro Ziembinski
Endereço: Av. Heitor Beltrão s/nº
Dias: 16 e 17 de junho (quinta e sexta-feiras)
Horário: 20h
Faixa etária: acima de 16 anos
Duração: 1h20min
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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