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JOZIAS BENEDICTO LANÇA LIVRO "COMO NÃO APRENDER A NADAR"

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Obra vencedora do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura reúne 21 contos que têm as piscinas como tema em comum
 
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Medo, desafio, respeito, conforto e superação são algumas das sensações exploradas pelo escritor e artista visual Jozias Benedicto em seu segundo livro, Como não aprender a nadar. A obra, vencedora do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura 2014, na categoria ficção, será lançada nacionalmente dia 19 de maio pela editora Apicuri. A publicação reúne 21 contos que têm as piscinas como elemento de ligação. Ora as águas são o tema central, ora funcionam como pano de fundo para conflitos humanos.
 
“A piscina e o nadar apareceram em meus primeiros contos como memórias de infância, e logo se transformaram em metáforas. Uma piscina pode ser um monte de coisas: miniatura do infinito do mar, útero, símbolo de estabilidade, universo desconhecido, túmulo ou pia batismal. Aprender a nadar pode ser um desafio, um sonho cheio de simbolismos, um mergulho interior ou um manter a normalidade”, explica o autor, que na infância teve aulas com a campeã Maria Lenk, a quem dedica o livro, mas não passou das primeiras braçadas.
 
Com textos escritos entre 2010 e 2014, Como não aprender a nadar tem uma linguagem única, que reproduz o fluxo de consciência dos narradores, o que torna os contos mais reais. “Nunca imaginei meus personagens, desestruturados e em conflitos, utilizando uma pontuação rigorosa, certinha. A fala ignora as convenções, que cria sua nova sintaxe, com pontuação e regras próprias. É um texto sem amarras. Como se saíssemos de uma piscina para nadar no mar aberto”, compara Jozias, que venceu o medo das águas já adulto.
 
O autor, que em 2013 lançou seu primeiro livro, Estranhas criaturas noturnas, finalista do concurso SESC de Literatura na categoria Contos, também é o responsável pelas imagens da capa e de cada uma das piscinas que iniciam os capítulos. São fotos de seu arquivo pessoal, feitas pelas diversas cidades por onde passou, como Rio de Janeiro, São Paulo, São Luís (onde nasceu), Miami, Trancoso e Paris. Todas foram tratadas num software especial, que transformou-as em Polaroides.
 
A quarta capa ganhou texto de Luiz Rufatto, de quem o autor foi aluno no Laboratório de Vivência Literária. “Poucos conseguem abrir nossos olhos para um universo que, embora não nos pertença, vincula-nos à Humanidade. Jozias Benedicto alcança este feito nos contos reunidos emComo não aprender a nadar”, elogia. Para epígrafe, o autor selecionou a célebre frase de Franz Kafka, “A Alemanha declarou guerra à Rússia. – À tarde, fui nadar”, publicada em seu diário, em agosto de 1914.
 
Arte e Literatura sempre caminharam juntas para Jozias Benedicto, que trabalha com palavras e narrativas em mídias alternativas e atualmente está em cartaz na coletiva “Aquilo que nos une”, na Caixa Cultural Rio de Janeiro. “Em 2012 passei a radicalizar esta minha busca por arte, literatura e vida. Fiz uma série extensa de vídeos onde leio meus textos ficcionais, sem efeitos de edição, olho no olho do espectador”, conta o artista, que teve os trabalhos apresentados nas coletivas “Transperformance” e “Videoarte 2013”, com itinerância até Lisboa, e na individual “Ficções:”, na Galeria do Lago do Museu da República.
 
Sobre o autor – Jozias Benedicto é artista visual e escritor. Escorpião com ascendente em Peixes, nasceu no Maranhão, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Cursou a pós-graduação Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo, na PUC-RJ, e frequentou o Laboratório de Vivência Literária com Luiz Rufatto entre 2010 e 2014.
 
Como não aprender a nadar, seu segundo livro, ganhou o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura (2014), na categoria Ficção (Contos). Sua primeira publicação, Estranhas criaturas noturnas, foi finalista do Concurso SESC de Literatura 2012/2013 (Contos). Participou também da antologia Sábado na Estação (2012), todos publicados pela Editora Apicuri.
Como artista visual participou de diversas exposições e salões no Brasil e no Exterior, como a XVI Bienal de São Paulo (1981), e três individuais, a mais recente “Ficções:”, em 2013, na Galeria do Lago do Museu da República. Atualmente está em cartaz na coletiva “Aquilo que nos une”, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Desenvolve videoinstalações que misturam literatura (ficção) e artes visuais (vídeo).
 
Serviço:
Lançamento do livro “Como não aprender a nadar”
Data: 19 de maio (quinta-feira)
Horário: 19h
Local: Livraria Argumento – Rua Dias Ferreira, 417 – Leblon. Tel: 2239-5294
Durante o lançamento, o artista promoverá uma performance que une jogo da memória com as imagens das piscinas do livro.
Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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