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Documentário sobre equipes paralímpicas chega aos cinemas

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Dirigido por Marcelo Mesquita e roteirizado por Peppe Siffredi, dupla de realizadores intitulada Sala12 que lançou os documentários Cidade Cinza (2013) e A Viagem de Yoani (2015), acompanhou de perto quatro equipes paralímpicas: natação, atletismo, canoagem e futebol, em um intervalo de quatro anos (2013 – 2016), por seis países: França, Canada, Japão, Itália, Catar e Brasil.

Ao assistir pela primeira vez a uma Paraolimpíada, em Londres 2012, o diretor Marcelo Mesquita, fanático por esportes, “tomou um susto” ao ver Alan Fonteles, 21 anos, brasileiro do Pará, vencer o maior atleta paralímpico da história, Oscar Pistorius. Após o feito, vieram os questionamentos: “Quem é ele? Como ele corre sem as duas pernas? Como ele pode ser tão rápido? Como tem tanta gente neste estádio se as Olimpíadas já acabaram? Como um brasileiro venceu o maior de todos? O Brasil é uma potência paralímpica, como assim? E a principal questão: Como eu não sei responder a nenhuma destas questões?”

Com esta motivação surgia a ideia do longa “PARATODOS”, um filme que parte do esporte para abordar questões humanas. Nos treinos, em competições, sob pressão, nas derrotas, nas vitorias, revela-se a verdadeira personalidade e os conflitos dos indivíduos retratados, e eles são comuns a todos. O filme foge do lugar comum da superação da deficiência para abordar problemáticas como: egotrips, autoestima, esperança, bullying, perfeccionismo, companheirismo. Este é um filme de esporte em que nem todos vencem; um filme sobre pessoas com deficiência que possui tensão, humor, emoção; um filme sobre um Brasil que dá certo, que vence e dá espetáculo.

Busca-se também através deste documentário, que antecede a primeira Paralímpiada a ser realizada na América do Sul, trazer o debate sobre a inclusão à tona, colaborando na luta por um país mais acessível, justo e inclusivo. O momento presente da vida dos nossos atletas, além de levantar e emocionar plateias mundo afora pelo alto nível das performances, desperta a atenção em torno de um tema latente: a necessidade de um diálogo pela inclusão da pessoa com deficiência física na sociedade.

Com isso, a Sala12 juntamente com a coprodutora Barry Company, a distribuidora O2Play, uniram forças para que o PARATODOS chegue aos cinemas no dia 23 de junho de 2016.

O filme será exibido em escolas públicas com debates sobre inclusão e não deve ocorrer somente no âmbito do esporte. Está na base, na educação, no acesso a cultura e educação. PARATODOS ao mesmo tempo em que estará nos cinemas, será exibido gratuitamente em escolas públicas de várias regiões do Brasil. O desafio não é pequeno: chegar a 2 mil unidades escolares e aproximadamente 200 mil alunos até o fim de 2016.

PARATODOS mergulha no cotidiano de alguns dos principais atletas paralímpicos brasileiros para investigar os bastidores do esporte de alta performance e discutir a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. No universo paralímpico, se superar não é uma opção ou gesto de heroísmo, é somente o ponto de partida.

“Se você olhar para o que uma pessoa pode fazer em vez do que ela não consegue fazer, a perspectiva muda e perde-se a visão de coitadinho”.

(Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro)

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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