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A Lenda do Tarzan

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tarzanReleitura da clássica lenda de Tarzan, na qual um pequeno garoto órfão é criado na selva, e mais tarde se adapta à vida entre os humanos, volta as telas dos cinemas em nova versão.

Na década de 50, Tarzan, agora chamado de John, já está aclimatado à vida em Londres com sua esposa Jane onde compartilham de muita sofisticação. Agora, ele foi convidado para voltar ao Congo para servir como um emissário de comércio do Parlamento, sem saber que ele é, na verdade, um peão em uma convergência mortal de ganância e vingança, organizado pelo belga Capitão Leon Rom.

A direção de David Yates, faz com que a história original seja distorcida, “A Lenda de Tarzan” foge completamente da sua essência utilizando de muitas referências cinematográficas, durante toda a projeção, assim perdendo completamente a identidade da história. A narrativa também não ajuda, assim como os pontos de climax que são mal desenvolvidos.

As atuações deixam a desejar, a começar pelo vilão caricato interpretado por Christoph Waltz (cada vez mais repetitivo), Samuel L. Jackson é outro que está no automático, a câmera de David Yates ainda o coloca na mesma posição de “Django Livre” em determinados momentos, cabe a Margo Robbie o papel da mocinha e amada de Tarzan, Jane que faz questão de gritar o nome dele muitas vezes. Além do fato da personagem utilizar da mecânica do empoderamento feminino, (sim, eles fizeram isso! Jane parece ser uma antropóloga por conta das relações com as tribos e os animais). Enfim, chegamos a estrela do filme, Alexander Skarsgard (John/Tarzan), quem não tem talento algum para atuação, sua escalação de fato, foi pelo biotipo que o permite fazer Parkour e ser capoeirista, , além do fato de lembrar, e muito um mutante, tudo isso no papel de Tarzan, (Ué, mas Tarzan faz isso desde quando?).

Vamos a parte técnica: A Fotografia e as tomadas áreas merecem destaque! Muito bonito e bem feito, porém a montagem e a computação gráfica colocam o filme em uma posição ruim, é possível identificar os cenários, os movimentos errados dos macacos (que alias, em determinado momento, nos lembra “Planeta dos Macacos”) e por ai vai.

A estética inicial do filme lembra “Amistad”, assim como os planos de câmeras no que se refere as tribos.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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