Conexão Escobar

Baseado em fatos reais que originou o livro escrito pelo agente federal Robert Mazur que conseguiu se infiltrar no maior cartel de drogas colombiano usando a identidade de Bob Musella, um empresário especializado em lavagem de dinheiro. Mazur torna-se amigo de Roberto, homem de confiança de Pablo Escobar, e inicia seu grande plano de desmantelar seu legado.

O filme mostra um agente secreto americano que se infiltrou no mundo de luxo e ostentação dos figurões do sistema financeiro para ajudar a derrubar um esquema de lavagem de dinheiro e financiamento de cartéis de drogas na Colômbia. Ele passou cinco anos usando a identidade de Bob Musella para monitorar de perto as ações dos criminosos do colarinho branco. A operação que ele participou ajudou a prender 80 pessoas.

Diferente de filmes de de espionagem como Jason Bourne, Missão Impossível e 007, em “Conexão Escobar” não há engenhocas, lutas ou grandes cenas de ação. O diretor Brad Furman (“Aposta Máxima” e “O Poder e a Lei”), prefere investir em algo real e mais plausível dentro da missão imposta aos agentes que mostra bastidores do tráfico de drogas de forma certeira.

Com ótimas atuações e a interessante ambientação de fotografia e figurino que caracteriza bem a estética dos anos 80, “Conexão Escobar” nos apresenta um roteiro burocratico com boas subtramas.

O filme ganha mais charme com a entrada na equipe da atriz Diane Kruger como a noiva de mentira de Bob Musella, o alter ego de Mazur. E isso torna o jogo de gato e rato muito interessante.

“Conexão Escobar” conta a verdadeira história da batalha de um homem contra o maior cartel de drogas do mundo. A relação de agente e bandido acaba ocasionando duras escolhas ao herói. Uma trama bem construída e emocionante que retrata a determinação ao cumprimento de uma das maiores missões do FBI.