Um Espião e Meio

Antes de se tornar um agente da CIA, Bob (Dwayne Johnson) foi um nerd que sofria bullying na época do colégio. Já na agência, para resolver um caso ultrassecreto, ele recorre a um antigo colega, popular nos tempos da escola, hoje contador (Kevin Hart).

Cheio de referências cinematográficas nos diálogos (que vão desde Gatinhas e Gatões à Jason Bourne), com um ótimo timing para piadas e um roteiro nonsense, “Um Espião e meio” está longe de ser a como a típica comédia da sessão da tarde “Um Tira e 1/2”. Mesmo com títulos parecidos (impressionante, como isso se repete no Brasil) são histórias completamente diferentes e com propostas distintas.

O diretor, Rawson Marshall Thurber, leva as telas um filme com um tom mais adulto, com humor negro (sua marca registrada como em “Familia do Bagulho” e “Com a bola toda”), além de passear pelos gêneros, Ação, Comedia e Suspense com facilidade.

No filme, é fato que Dwayne Johnson e Kevin Hart tem uma ótima química em cena. Tudo ocorre com muita naturalidade, mesmo com as ideias mais estáparfudias e com o propósito de passar uma boa mensagem sobre amizade e bullying. E nesse ponto, o filme consegue. Longe de ser didático, “Um Espião e Meio” aborda a temática de forma leve e inteligente.

Destaque para ótima trilha sonora que embala com louvor o filme e o espectador!