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Um Namorado para a Minha Mulher

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namoradoparaminhamulher_1Chico está casado com Nena (Ingrid Guimarães) há tempo suficiente para sentirem o desgaste na relação. Com o passar dos anos, Nena se tornou uma chata insuportável e está enlouquecendo Chico, reclamando de todos os simples fatos da vida. Com o relacionamento por um fio e sem coragem de pedir a separação, os amigos de Chico o induzem a tomar uma decisão inusitada: contratar um amante para sua mulher, o exótico sedutor Corvo, para que ela se apaixone e resolva, ela mesma, acabar com o casamento. A partir daí, suas vidas entrarão em uma série de peripécias que envolvem a arte da conquista e reconquista do amor.

Inspirado no filme argentino “Um namorado para a minha esposa” de 2008, que também teve uma releitura em 2014 na Itália, com o título “Un fidanzato per mia moglie”, “Um namorado para a minha mulher” segue a mesma linha de ambos, o desgaste do casamento com o passar dos anos.

A comédia está longe de ser dramática, tá mais para romântica mesmo, assim como os outros filmes da diretora Julia Rezende (Ponte Área e Meu passado me condena 1 e 2), um dos pontos altos do filme.

Com um roteiro simples e objetivo, o filme segue a mesma proposta do argentino, porém com mais influência da comédia. Os personagens são carismáticos e divertidos.

Filme despretensioso conta com um bom texto com críticas à algumas questões contemporâneas, alias o filme tem várias referências contemporâneas como whatsapp, youtube e o figurino.

Destaque para as atuações de Caco Ciocler e Ingrid Guimarães. Além da boa química e sintonia em cena, o filme é uma ótima oportunidade de mostrar a versatilidade dos atores. Ingrid está longe de repetir a velha performance de seus papéis como “De pernas pro ar”  e “Loucas para casar”. Sim, o personagem é divertido, mas bem diferente, do que tem feito. Nena é chata e ranzinza, enquanto Caco interpreta um verdadeiro banana. No final das contas, um casal encantador.

Já Domingos Montagner tem sorte, a caracterização de seu personagem foge da essência da obra, além de nos “presentear” com uma mistura de Sidney Magal e cowboys no figurino.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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