O Bebê de Bridget Jones

A personagem britânica mais atrapalhada do cinema está de volta para o terceiro filme da franquia. O Bebê de Bridget Jones (Bridget Jones’s Baby) apresenta uma nova fase de Bridget com direito a muita risada.

Dirigida por Sharon Maguire, que também assina a direção do primeiro filme da franquia, a comédia apresenta uma nova fase na vida da conturbada jornalista. Cercada de amigos e pronta para ser feliz para sempre, ela segue confiante já que sua vida está dando sinais de melhora: agora ela é produtora do noticiário em que trabalhava e se orgulha por ter uma boa relação com seu ex-namorado, o advogado Mark Darcy. Quando tudo parece estar às mil maravilhas, ela descobre que, aos 40 anos, está esperando seu primeiro filho.

Passa ano, entra ano e essa história fica mais atual ainda, a nova sequência consegue mais uma vez, fazer com que as mulheres se identifiquem com a protagonista ,além de diálogos e situações contemporâneos. O roteiro traz a boa e velha comédia romântica, mas longe de ser daquelas água com açúcar, mesmo com todos os clichês e exageros do gênero. A roupagem vêm com uma nova dinâmica, com um bom ritmo e timing certeiro para piadas.

Cabe a Patrick Dempsey ser o novo garoto do pedaço e o mais novo rival de Mark Darcy (personagem interpretado por Colin Firth), já que Hugh Grant não quis voltar ao personagem canastrão e um dos mais cafajestes de Londres.

Enquanto Darcy é o mais puro inglês, Jack é o mais puro americano e nisso há duas ideias e filosofias opostas que se desafiam. É justamente ai que o filme se desenrola mostrando a rivalidade entre eles, já que, Jack fará de tudo para manter a protagonista ao seu lado e o mais longe possível de Darcy.

O Bebê de Bridget Jones é uma comédia espirituosa, leve e divertida.