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Filme sobre máfia “A Lei da Noite” conduz trama no piloto automático

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a lei danoite Baseado no livro “Live by Night”, escrito por Dennis Lehane, “A Lei da Noite”, se passa no fim da Primeira Guerra e os localiza na época da Lei Seca, em Boston durante a década de 20. A trama é contada do ponto de vista de um jovem gângster em ascensão na máfia local, Joe Coughlin se envolve até o pescoço com um mafioso irlandês que controla metade da cidade. No meio disso, o protagonista tem um caso com a mulher do grande mafioso, mas é descoberto. Assim, temos uma trama de vingança, cobiça e poder.

O novo filme dirigido por Ben Affleck (Medo da Verdade e Argo) se esforça para delinear uma trama onde o casal de amantes farão de tudo ficar juntos, porém a trama tem tudo para acontecer uma tragédia, que coloca o protagonista em péssima posição diante de seu chefe. Coagido, ele muda de ares, a fim de dar continuidade a sua vida.

Corajosamente, Ben Affleck acumula funções como diretor, produtor, roteirista e ator. Longe da inteligência e do vigor dos outros filmes do gênero, ainda falta ritmo e vivacidade, além de uma boa atuação do protagonista. Ben Affleck não incorpora o personagem com verdade, além de atuar no automático. O resultado é inexpressivo.

A trama é praticamente conduzida no piloto automático. O enredo do filme segue com algumas banalidades e clichês, por exemplo, a proximidade entre lei e crime. Joe é filho de um policial renomado, no entanto, em vez de estar ao lado da lei, ele se vê estabelecendo pactos com agentes da lei. Outro fato, é a existência de pais desesperados pelo destino fatídico de suas filhas de sucumbirem as drogas e a ligação conflituosa do protagonista com o motivador de sua vingança. Nada disso incorpora um bom peso dramático ao enredo. Tudo em cena é muito burocrático.

“A Lei da Noite” deixa exposta suas fragilidades, ainda mais se o compararmos com alguns filmes do gênero, como “Os Intocáveis”, “Poderoso Chefão”, “Cassino”, “Os bons companheiros”, entre outros. O fato de beber da fonte, não significa que o filme seja bom, pelo contrario, como dito acima falta excelência e grandeza para executar, obras do gênero.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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