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For the love of Spock uma obra vital para os fãs da saga e do personagem

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Para celebrar os 50 anos de Star Trek em 2016, Adam Nimoy, filho de Leonard Nimoy, resolveu realizar um documentário sobre a importância e fascínio de um dos personagens mais famosos e queridos da cultura pop, o qual trouxe à eternização para seu pai. Spock, é um daqueles personagens reconhecíveis em qualquer parte do mundo, mesmo para quem nunca assistiu nenhuma série ou filme da franquia Star Trek.

Suas características físicas como as orelhas pontudas, sobrancelhas levantadas e seu semblante sério, fazem parte do imaginário da cultura Pop. É fácil encontrar em quaisquer lugar, a imagem do personagem, ou alguma referência, não apenas visual, mas à sua saudação/bordão com a mão levantada “vida longa e próspera”. Saudação essa que foi criada pelo ator, ao sentir necessidade de construir um gesto identificatório de uma civilização fictícia, os Vulcanos.

Mas o que acaba tornando “For the Love of Spock” único, e um registro tão precioso, não é apenas a minuciosa pesquisa sobre o universo criado por Gene Roddenberry, e sim uma fatalidade que ocorreu no período de gravação. O ator Leonard Nimoy faleceu em fevereiro de 2015 decorrente do estágio final de doença pulmonar crônica obstrutiva.

Perdido entre os escombros da imagem do pai, Adam resolve mudar o rumo de seu documentário, o primeiro longa realizado por ele. Assim que ele decide fazer mais do que uma homenagem ao personagem, mas também ao seu pai, desvendando fatos desconhecidos sobre sua carreira e vida pessoal, ainda mais por ser um homem introspectivo, como seu amado personagem.

Ao longo da exibição, ao tentar amarrar a vida pessoal, profissional, com as particularidades do personagem, somos apresentados a Adam Nimoy como personagem. O filho de um ator, que de um dia para à noite largou o anonimato de personagens minúsculos e sem importância, para se tornar um mito.

O filme cresce quando se torna um drama familiar entre pai e filho. Afinal, como rivalizar com milhares de fãs do ídolo, em busca de sua atenção?

A conflituosa relação entre os dois, as brigas, o alcoolismo de Leonard Nimoy, e a maldição de viver eternamente na sombra de um personagem, seriam capazes de criar uma ficção espetacular, mas é melhor que isso, são pessoas reais, com relatos sinceros e verdadeiros, sem chapa branca.

Claro que a obra é uma grande homenagem, e principalmente um voto de amor de filho para pai, mas não sucumbe ao melodrama ou ao piegas.

De forma surpreendente, o advogado Adam  aprende a dirigir cinema e televisão com o pai, que além de interprete de Spock, foi o responsável pela direção de alguns filmes de Star Trek, e a comédia Três Solteirões e um bebê. Adam consegue estabelecer com preciosismo uma obra vital para os fãs da saga, do personagem, de Leonard Nimoy, e ir além, parafraseando a própria série : “…audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve!”.

Vida longa e prospera à Star Trek, Spock e a família Nimoy!

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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