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Logan – O fechamento de um ciclo com garras de ouro

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Por Leandro Bazaglia

Há mais de 15 anos no cinema o Wolverine de Hugh Jackman integra a franquia X-Men, seja com participações de suma importância ou apenas rápidas aparições, a boa adaptabilidade do ator fez com que o personagem se tornasse um dos mais requisitados mutantes para as missões de grande importância. Porém, se perguntarmos a qualquer fã das HQ’s, ele será categórico em lhe dizer que o verdadeiro Wolverine jamais foi visto diante das câmeras, seja pelo visual, uniforme, ou pela personalidade nada galanteadora.

Logan

Logan é o terceiro longa-metragem solo do mutante Wolverine, que finalmente conseguiu traçar um caminho oposto a tudo aquilo que já foi visto antes. Brutal, pessimista e por algumas vezes até frustrante, o roteiro mostra a dura realidade da vida de heróis que um dia envelhecem e são esquecidos pela sociedade. Além disso, um ponto a se destacar é o clima de pai e filho entre o Professor Xavier (Patrick Stewart) e Logan (Hugh Jackman), que caracterizam a excelente atuação dos atores maquiados e envelhecidos, tornando-se então bem diferentes do que estamos acostumados a ver.

Na história, Xavier e Logan mais uma vez se unem em uma importante missão: levar uma jovem habilidosa chamada Laura (Dafne Keen) até a fronteira do Canadá, para protegê-la de um poderoso grupo paramilitar evolvido em clonagem e criação de armas humanas. O que Logan acaba descobrindo, é que a garota possui muitas semelhanças com ele próprio, aproximando assim, os dois personagens.

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Foto: Leandro Bazaglia

As coreografias de luta não mudaram em sua essência, porém a violência é adicionada como ponto chave dessa vez. Destaque esse, muito esperado pelos fãs, que há muitos anos ansiavam em ver cabeças rolando, sangue e perfurações cranianas aos montes; característica marcante do personagem principal em todas as suas HQ’s, fazendo com que o filme seja autêntico, assim como disse o próprio Hugh Jackman durante a coletiva de imprensa:

– “Eu acho que esse filme é muito autêntico para esse personagem, eu rezo para que os fãs do Wolverine digam ‘nossa! Esse é realmente o filme do Wolverine que nós queríamos ver’ ”. Fato esse que não aconteceu no primeiro filme de X-Men onde o diretor Bryan Singer (X-Men: O Filme), proibiu os atores de ler os quadrinhos, pois a temática era baseada em humanos e discriminação, admitindo que essa escolha foi um tanto ‘ousada’.

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Foto: Leandro Bazaglia

Hugh Jackman ainda disse que o legado que o filme deixa é uma meditação sobre a morte, envelhecimento, família e sobre o custo de se conectar a alguém, pois pode ser complicado, frustrante e perigoso, e faz você pensar se vale a pena viver tudo isso. Segundo ele o maior medo do personagem é a intimidade e a aproximação das pessoas que ele não quer perder. E completou: “Os filmes devem te entreter, te fazer pensar e sentir não apenas sobre o mundo, mas sim sobre a nossa própria vida. Eu espero que esse filme seja lembrado como o filme definitivo sobre este personagem”.

A direção de James Mangold esbanja coragem no desfecho, assim como, na conclusão dos personagens e nos diálogos quase sempre ásperos e diretos. Saem os efeitos especiais em excesso e entra a simplicidade e uma maneira direta de apresentação das cenas.

Logan será lançado no dia 2 de Março nos cinemas e com certeza vale o ingresso.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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