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“A Caverna” apresenta uma atmosfera do desconhecido através da narrativa

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“Muitos textos e novos autores vêm à minha procura. Leio todos. E posso dizer: salvam-se poucos. É muito difícil escrever para teatro, eu que o diga! Sou um autor bissexto e deparar com um bom texto escrito por um jovem autor é como achar uma agulha no palheiro. Essa agulha se chama Gabrielle Farias”, afirma Marcos Caruso que faz a supervisão de dramaturgia e direção de “A Caverna”, primeiro texto da dramaturga, que faz apresentações no Sesc Tijuca, de sexta a domingo ás 20h, a partir do dia 31/03.

Com música ao vivo e uma ambiência que fará com o espectador se sinta dentro da situação proposta, a peça busca trazer a reflexão de questões fundamentais como: Até onde vai o comportamento ético? Que valor é mais pertinente quando se está numa situação limite, a civilidade ou a sobrevivência? Qual é a linha que separa o certo do errado?

“Queríamos encenar textos autorais, então eu, Karin e Bruno reunimos nossas forças na “Quatrupe” para poder dizer o que nossa alma gritava através da arte”, conta a autora. “A Caverna” tem a direção de Bruno Heitor e conta com Bruno Olivieri, Danilo Moraes, Karin Roepke e Gabrielle Farias no elenco.

cavernaA peça conta o drama de quatro amigos, Anna, Miguel, Rebeca e Franco que, após um desabamento, ficam presos numa caverna subterrânea e terão de sobreviver a condições físicas e psicológicas extremas. Sempre à espera do quinto alpinista, que ficou para trás no meio da trilha, eles têm na equipe de resgate sua única esperança. Através das situações de estranhamento o público tentará elaborar um julgamento a respeito dos valores apresentados em cena. “A gente não sabe como é o nosso comportamento em um lugar onde não há mais regras impostas. Acho que é aí que a nossa verdadeira essência aparece. A partir desses conflitos gerados tenho a oportunidade do público se perguntar o que faria se tivesse no lugar daquelas pessoas. Essa interação do público que me interessa. Esse olhar pra si”, comenta a autora Gabrielle.

Com direção musical de Ricco Vianna e música ao vivo executada por Arthur Luz Martau, a peça conta com uma trilha sonora totalmente original. “O processo de criação foi incidental, ou seja, a trilha foi criada em cima dos personagens, do conflito de cada um. É uma opereta ao vivo”, revela Ricco. A fim de reproduzir ao máximo a ambiência da caverna, será utilizado uma sonorização surround e som dolby digital 5.1.

Completando a proposta cênica, a iluminação e a cenografia, ambas assinadas por Paulo Denizot, criarão uma atmosfera do desconhecido e misterioso caminho trilhado pela narrativa utilizando, fundamentalmente, os recursos de uma iluminação chiaroscuro (clara e escura).

SERVIÇO
“A Caverna”
Local: Sesc Tijuca (Rua Barão de Mesquita, 539 – Tijuca, Rio de Janeiro)
Temporada: De 31-03 a 23-04
Dias e horários: De sexta a domingo às 20h
Preço: R$ 25,00 (inteira)/ R$12,00 (meia)/ R$6,00 (associados Sesc)
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 12 anos

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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