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Aclamado precursor da Nouvelle Vague, Alain Resnais volta aos cinemas brasileiros

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Em 1959, na cidade de Hiroshima, o acaso faz com que o caminho de um arquiteto japonês (Eiji Okada) se cruze com o de uma atriz francesa (Emmanuelle Riva), que está no Japão em um trabalho que tem, como tema, a paz. Apesar de ambos serem casados, envolvem-se romanticamente e, mais do que isso, tornam-se confidentes. Em seu primeiro longa de ficção, Alain Resnais explora a memória de ambos enquanto aguardam o momento em que ela deverá voltar à França.

Clássico absoluto do cinema francês e ícone da Nouvelle Vague, “Hiroshima Meu Amor” foi indicado à Palma de Ouro em Cannes e recebeu, do Sindicato Francês dos Críticos de Cinema, o prêmio de melhor filme em 1959. Primeiro longa protagonizado por Emanuelle Riva (24/2/1927 – 27/1/2017), chega às telas brasileiras em versão restaurada em 9 de março.

No primeiro ciclo do Clássica (2015/2016) foram exibidas cópias restauradas de longas do sueco Ingmar Bergman – “O Sétimo Selo” (1957) e “Morangos Silvestres” (1957) -, do italiano “Federico Fellini”, duas de suas obras-primas: “A Doce Vida” (1960) e “8½” (1963), de Pier Paolo Pasolini, ‘Mamma Roma” (1962); e do diretor alemão Werner Herzog, “Nosferatu – O Vampiro da Noite” (1979) e “Fitzcarraldo (1982)”. “Hiroshima Meu Amor” (1959), de Alain Resnais encerra esta segunda fase (2016/2017), que já levou aos cinemas “Estranhos no Paraíso” (1984), de Jim Jarmusch, “Blow Up” (1966), de Michelangelo Antonioni e “O Homem que Caiu na Terra” (1976), de Nicolas Roeg.

Sobre o diretor:

Alain Resnais, natural da região da Bretanha, na França, nasceu no ano de 1922. Devido a problemas de saúde, foi educado em casa e desenvolveu cedo em sua vida o interesse pelas arte, principalmente literatura e cinema. Quando se mudou para Paris, em 1943, estudou cinema no IDHEC. Após formado, Resnais dirigiu importantes documentários antes de trabalhar com ficção, como “Van Gogh” (1948), “Guernica “(1950) e “Noite e Neblina” (1955), que a ele rápido reconhecimento por parte da crítica. O reconhecimento internacional, entretanto, veio com seus primeiros longas-metragens de ficção: por “Hiroshima Meu Amor” (1959), tornou-se conhecido como um dos precursores da Nouvelle Vague, e “O Ano Passado em Marienbad” (vencedor do Leão de Ouro em 1961) firmou-o como um dos mais importantes cineastas do período. Pelo conjunto de sua obra e por sua contribuição ao cinema, recebeu o Life Achievement Award, no Festival de Cannes 2009. Em 2014, lançou seu último longa, Amar, beber e cantar, poucos meses antes de morrer em Paris.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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