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Prenda-me se for capaz agrada e diverte o espectador sem exageros

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Por: Leandro Fonseca

Piloto de avião, agente do serviço secreto, médico e advogado, pessoas gastariam uma encarnação de esforço e trabalho duro para chegarem lá, mas para Frank Abgnale Jr., demoram apenas alguns minutos.

O garoto que fugiu de casa aos 17 anos para se tornar um dos maiores farsantes da história dos EUA, ao passar mais de 4 milhões dólares em cheques falsos em todo os EUA e ao longo do Globo e capaz de enlouquecer o FBI.

A história que de tão fantástica poderia ser considerada uma excelente obra, mas quando sabemos que se trata de uma história baseada em fatos verídicos a coisa fica ainda mais incrível.

O longa traz a direção de Steven Spielberg, que comanda um elenco de peso capitaneado por Leonardo Di Caprio (Frank Abgnale Jr.) e Tom Hanks que interpreta o agente do FBI Carl Hanratty, mas não espere um Spielberg das ficções científicas e altos efeitos visuais, aqui a intenção era ser simples, até por se tratar de uma história dos anos 60, mas não é por falta dessa característica marcante do diretor que a a película não tem seus detalhes surpreendentes a começar pela abertura, nitidamente inspirada pelo gênio do ‘Open Titles’, Saul Bass. A recriação da Pan Am, os ambientes, uniformes e aeronaves merecem destaque.

A história mostra uma família americana que começa a se desestruturar quando o pai de Frank perde o emprego, a casa e o prestígio do ‘Way American of Life’.

O pai de Frank (Christopher Walken) começa desesperadamente arrumar uma saída para sai da crise, e começa uma sessão de pequenos trambiques.”Dois ratos caíram em um pote de nata, O primeiro rato desistiu e se afogou, O segundo rato se esforçou tanto que transformou a nata em manteiga e saiu.” era com essa frase que ele justificava seus golpes e isso influenciou Frank profundamente quando ele fugiu de casa quando se viu em meio ao divórcio dos pais.

Seu primeiro golpe foi fazendo cheques sem fundo, que descobriu que era possível quando foi forçado a fazer cheques com quantias superiores ao que tinha guardado. Além das fraudes bancárias, Frank se disfarçou de co-piloto companhia aérea Pan Am, de médico com o nome de Frank Conners e tornou-se supervisor residente e até de advogado.

Um dos diálogos mais marcantes do filme Frank diz ao agente Hanratty: – “As pessoas só sabem o que você conta para elas, Carl.” – contando só o que lhe fosse conveniente Frank enganou o FBI por longos anos até ser contratado para trabalhar com eles.

Prenda-me se for capaz é aquele pipocão com um bom roteiro que agrada e diverte sem exageros, ponto para Spielberg por sair da zona de conforto e ainda assim se sair bem.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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