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Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano, explora a temática LGBT

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Elias é um aspirante estilista, sem ambição, que tenta equilibrar seu cotidiano entre o trabalho em uma fábrica de vestuários e a sua vida vazia na cidade de São Paulo. Sem família por perto, ele preenche seu tempo com encontros casuais com outros homens. Em cada cama, um universo se abre e novos personagens aparecem.

Sem um grande conflito, o filme se desenrola com pequenos encontros e desencontros entre seus personagens. A trama, assim como a narrativa de seus personagens, se baseia no desejo carnal, cheio de aventuras sexuais.

Elias captura tudo que pode de seus parceiros. Ele transita entre o masculino e o feminino, se perdendo no vazio da vida, sem saber para onde quer seguir. Do centro para a periferia, da periferia para o centro. Os deslocamentos na cidade, corpos que dançam e transitam pelas ruas.

Corpo Elétrico tem influência do poema “Eu canto o Corpo Elétrico” de Walt Whitman,  autor americano celebra a beleza dos corpos, independente da idade, gênero, cor e forma.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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