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A intolerância e a violência da sociedade em Uma Mulher Fantástica

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Longa do chileno Sebastián Lelio traz a tona o debate sobre transgêneros com feminilidade ao mesmo tempo que a protagonista sofre grande violência psicológica. Uma Mulher Fantástica conta a história de amor de uma garçonete transexual que sonha em ser cantora lírica, mas tem a sua vida revirada do avesso após a morte do namorado 20 anos mais velho.

Marina é uma mulher trans, quando seu parceiro morre, ela se vê diante da raiva e do preconceito da ex-mulher e do filho dele, enquanto luta por seu direito enterra-lo junto à eles.

O novo filme do diretor argentino Sebastián Lelio traça um sensível retrato da maneira como os transgêneros têm de lidar com a intolerância e a violência da sociedade. É um filme delicado e ao mesmo tempo sufocante.

Uma Mulher Fantástica conta a história de um ser humano. Sua trama envolve a violência psicológica contra o transgênero se limitando a vida particular da protagonista, Marina. Ao longo da trama, a resiliência da protagonista incomoda o espectador com relação aos eventos que acontecem em sua vida. Suas reações são quase nulas.

Observação e denúncia fazem parte do contexto do filme que expõe de forma cruel, o preconceito em determinados momentos, como na delegacia, no exame de corpo de delito.

A cantora lírica, transexual, Daniela Veiga, é quem faz o papel de Marina, não é atriz. Após a estreia do filme, Daniela virou modelo e apareceu na capa de duas revistas da direita chilena, algo impensável até pouco tempo atrás.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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