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EDITORA LANÇA “COLEÇÃO WILLIAM SHAKESPEARE”

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William Shakespeare é o maior escritor de língua inglesa e o dramaturgo por excelência do teatro ocidental. Apostando na tendência do mercado e, mais uma vez, promovendo o incentivo à boa leitura, a Editora Peixoto Neto lança a “Coleção William Shakespeare”.

Em formato de “livro de bolso” – uma forma de democratizar e popularizar a literatura – a “Coleção William Shakespeare” contempla 30 volumes – desenvolvida para proporcionar aos leitores, os clássicos da dramaturgia, com boas traduções e conteúdos de qualidade, proporcionando uma fascinante viagem no tempo, oferecendo aos estudantes, estudiosos e para todos aqueles que amam ler, uma obra de referência abrangente e muito útil. São elas:

1 – A COMÉDIA DOS ERROS E OS DOIS CAVALHEIROS DE VERONA (228 págs – R$ 21,90)

A comédia dos erros traz à cena uma série de confusões criadas por dois pares de gêmeos. No início da trama, Egeu é preso e, sob a custódia do duque, conta sua história: há muitos anos, em um naufrágio, perdera a esposa e um dos filhos gêmeos. Quando o filho que permaneceu em sua companhia sai em busca do irmão, Egeu segue em seu encalço, vendo-se em território inimigo. Comovido, o duque adia a sentença de Egeu, que tem até o anoitecer para pagar a fiança ou será condenado à morte.

Os dois cavalheiros de Verona conta a história de dois amigos que caem em conflito. A fim de tomar parte na corte, Valentino viaja para Milão e apaixona-se por Sílvia, a filha do duque. Após a partida do amigo, Proteu segue para Milão, a mando do pai. Nesse ínterim, Sílvia e Valentino decidem fugir, e o jovem confidencia seus planos a Proteu. Porém este também se apaixona por Sílvia e, para ver minados os intentos do amigo, denuncia a fuga do casal.

2 – A MEGERA DOMADA (184 págs., R$ 18,90)

Sly, adormecido pela embriaguez, é vítima de um engodo: ao acordar, vê-se cercado de criados dispostos a servi-lo e uma suposta esposa ao seu lado. Entre confuso e deslumbrado pela riqueza ao redor, deleita-se com uma comédia cujo enredo, bastante conhecido, é digno de lembrança: Bianca e Catarina são irmãs, porém de gênios opostos. A primeira é rodeada de pretendentes e sonha em casar-se. À segunda, por outro lado, não lhe interessam assuntos matrimoniais. O pai das moças impõe, então, uma condição: Bianca, a filha mais nova, só poderá se casar após o enlace de Catarina, a afamada megera.

A genialidade de Shakespeare é reconhecida há séculos. Não à toa, A megera domada permanece viva nos palcos de todo o mundo, sendo representada em variadas formas artísticas, do clássico ao contemporâneo.

3 – TRABALHOS DE AMOR PERDIDOS (184 págs., R$ 18,90)

Esta hilariante e atualíssima comédia, que figura entre os trabalhos da fase inicial de Shakespeare, conta a história de Ferdinando, rei de Navarra, e de três cortesãos que, julgando-se capazes de dominar os declínios da natureza humana e as exigências dos próprios sentidos, decidem devotar-se exclusivamente ao cultivo do espírito e do conhecimento, empreendendo uma jornada de três anos de jejum, muito estudo e pouco sono. Para tanto, entre outros cuidados, o rei ordena que nenhuma mulher aproxime-se mais de uma milha da corte. Porém, a chegada da princesa da França e suas damas de companhia faz com que os homens se arrependam amargamente de tais juramentos e evidencia a inanidade de suas determinações.

4 – SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO E O MERCADOR DE VENEZA (304 págs., R$ 21,90)

Em Sonho de uma noite de verão, explorando as desventuras do amor romântico, Shakespeare aborda as dualidades das emoções humanas, o real e o fantástico, o desejo e a razão, a sensatez e a loucura, num diálogo criativo com as tradições, reinventando e transformando personagens clássicos para criar um mundo de sonho que dá vida ao contraste existente entre o etéreo e o palpável.

Com traços cômicos e trágicos, O mercador de Veneza traz à cena um verdadeiro jogo de luz e sombra. Para conquistar uma rica herdeira, Bassânio necessita de três mil ducados e recorre ao amigo Antônio, um mercador. Sem meios de ajudá-lo prontamente, Antônio aceita afiançar um empréstimo junto a um usurário. O contrato é firmado, mas com uma terrível condição: caso a quantia não seja reavida na data estipulada, o mercador deverá ceder ao agiota uma libra de sua própria carne.

5 – MUITO BARULHO PARA NADA E COMO GOSTAIS (328 págs., R$ 22,90)

Muito barulho para nada retrata uma conturbada história de amor. Dom Pedro é recebido em Messina pelo governador, na companhia de Dom João, seu irmão rebelde, e de dois guerreiros. Um deles, Cláudio, apaixona-se por Hero, filha do governador, e confessa seu amor a Dom Pedro, que promete intervir a seu favor. Enquanto isso, Dom João planeja minar os intentos românticos de Cláudio, braço direito de seu irmão, colocando-o contra Dom Pedro e arruinando a honra da inocente Hero.

Em Como gostais, Rosalinda se vê envolvida numa disputa de poder entre seu pai, o duque Sênior, e Frederico, seu tio, que usurpou o título do duque e condenou-o ao exílio. A jovem permanece na corte, na companhia de sua prima Célia, com quem nutre estreitos laços. Anos depois, Frederico, sentindo-se ameaçado pela presença da sobrinha, expulsa-a da própria casa. Então, disfarçada de homem e acompanhada pela prima, a heroína parte em seu desterro.

6 – NOITE DE REIS OU O QUE QUISERDES (168 págs., R$ 16,90)

Considerada pelo crítico Harold Bloom como a melhor comédia de Shakespeare, Noite de reis é, sem dúvida, a peça mais dinâmica e envolvente do bardo. O cenário é a idílica cidade de Ilíria e a ação se passa justamente em 6 de fevereiro, uma data mágica, quando reina apenas uma ordem: se divertir. Todavia, o duque de Ilíria, Orsino, não compartilha do espírito da noite, já que está apaixonado por Olívia, e não é correspondido. Um naufrágio próximo à cidade prenuncia a chegada de Viola, personagem enigmática que traz novas emoções e confunde os sentimentos de Orsino e Olívia.

Nesta peça, podemos encontrar elementos caros à dramaturgia shakespeariana, como a investigação da origem do amor, a atração como trampolim social e, especialmente, as confusões do arquétipo do duplo. Todos esses elementos unidos em cenas e atos curtos emprestam à Noite de reis um dinamismo digno do maior dramaturgo de todos os tempos.

7 – AS ALEGRES COMADRES DE WINDSOR (176 págs., R$ 17,90)

Sir John Falstaff, um cavaleiro sem sorte ou dinheiro, arquiteta um plano para enriquecer rapidamente e decide seduzir duas senhoras de Windsor, a fim de usufruir da riqueza de seus maridos, sem prever a vingança que as amigas Ford e Page tramariam. Falstaff também não desconfia do ciumento senhor Ford que, ciente das investidas do espertalhão, apresenta-se a ele como o “mestre Fontes”, propondo-lhe a conquista da própria esposa.

Shakespeare escreveu As alegres comadres de Windsor em apenas quinze dias, a pedido da rainha Elisabete, que desejava ver o personagem Falstaff — presente em outras peças do autor — novamente em cena, mas desta vez no papel de apaixonado. Apresentando inconfundíveis personagens envolvidos numa trama cheia de confusões, esta irreverente comédia retrata com muito humor a burguesia inglesa da época.

8 – BEM ESTÁ O QUE BEM ACABA (184 págs., R$ 18,90)

William Shakespeare deu vida a algumas das personagens femininas mais marcantes da dramaturgia ocidental. Uma delas é Helena, protagonista de Bem está o que bem acaba. Apesar de ser considerada uma comédia sombria pela crítica, esta peça é envolvente e nos mostra a trajetória de uma plebeia em busca de seu destino. O rei da França está doente, uma doença incurável, mas Helena, órfã de um famoso farmacêutico, tem certeza de que pode curar o soberano e lhe propõe um pacto: caso não consiga curá-lo, ele poderá matá-la, mas se for capaz de trazer a cura ao rei, este permitirá que ela escolha seu marido e se case prontamente.

Durante a leitura, percebemos a obstinação de Helena e como ela é agente direta de seu próprio destino. Além de curar o rei e escolher seu marido entre os nobres cortesãos, Helena também cria dois estratagemas para conseguir alcançar seu objetivo final.

9 – MEDIDA POR MEDIDA (176 págs., R$ 17,90)

Numa época de libertinagem e corrupção, o duque de Viena decide testar a honestidade de lorde Ângelo, deixando-o governar em seu lugar durante uma suposta viagem. O duque, porém, não se ausenta e, disfarçado, vê de perto todo o abuso e desrespeito à lei com que Ângelo toma decisões. O desonesto lorde chega ao ponto de usar seu poder para prender Cláudio, um jovem rapaz casado ilegalmente com Mariana, buscando apenas interesse próprio, isto é, aproximar-se e chantagear a noviça Isabela, irmã do condenado.

Medida por medida é inserida entre as comédias de Shakespeare, mas diferencia-se das demais por tratar de questões morais de forma séria, e mesmo um tanto sombria. Mais que humor, nela encontramos o refinamento da ironia. Com esta peça, Shakespeare nos revela uma faceta nova arrebatadora.

10 – CONTO DO INVERNO E A TEMPESTADE (336 págs., R$ 23,90)

Este volume da coleção reúne duas peças de Shakespeare que abordam diferentes forças da natureza. Em Conto do inverno essa força é o ciúme que o rei Leonte nutre de forma cada vez mais sufocante quando passa a desconfiar que sua esposa, Hermíone, o está traindo com Políxenes, seu melhor amigo. Ao perceber que toda a corte tenta dissuadi-lo, o rei, cego de ciúme, começa a imaginar que uma conspiração é arquitetada contra si. Já em A tempestade a força da natureza em questão é de fato tempestuosa, invocada com o uso de feitiçaria para assinalar profundas mudanças nos destinos de Próspero, o duque deposto, e de sua filha Miranda, que buscam vingança.

Apesar de discorrerem por caminhos diferentes, essas duas peças são ótimos exemplares do gênio criativo de William Shakespeare e reafirmam seu lugar no centro da literatura ocidental.

11 – TITO ANDRONICO (160 págs., R$ 16,90)

Tito Andronico, um poderoso general romano, retorna à pátria após vitoriosa campanha, trazendo consigo, entre os prisioneiros, a rainha dos godos e seus filhos. Em seu retorno, ele é incitado a concorrer ao governo de Roma, porém renuncia ao pedido e indica Saturnino, o herdeiro mais velho, ao trono. Como agradecimento, o novo imperador promete desposar a filha de Tito, que já estava prometida a Bassiano, irmão de Saturnino. Sentindo-se injustiçado, Bassiano empreende fuga em companhia da jovem, com o apoio dos filhos do general.  Indignado com tamanha traição, o imperador amaldiçoa Tito e toda a sua linhagem, decidindo casar-se com a rainha cativa.

Considerada a peça mais sangrenta do bardo, Tito Andronico traz à tona as paixões humanas mais sombrias, numa trama de vinganças sem fim.

12 – ROMEU E JULIETA (200 págs., R$ 18,90)

Verona, além de abrigar duas famílias inimigas — Capuleto e Montequio —, é também cenário do famoso encontro, num baile de máscaras, entre os jovens Romeu e Julieta. As faces ocultas também acobertam a origem dos apaixonados, que, mesmo cientes de sua origem, decidem traçar um plano para driblar o ódio e, enfim, serem felizes juntos.

O enredo da tragédia, bem como as desventuras vividas pelo casal central, são conhecidíssimos do público e fazem parte do imaginário ocidental. Todavia, esta, que é uma das histórias de amor mais célebres de todos os tempos, composta pela emocionante escrita de William Shakespeare, merece leituras e releituras.

13 – JÚLIO CÉSAR (176 págs., R$ 17,90)

Em Júlio César, Shakespeare retrata com grande genialidade a queda do famoso imperador, seu assassinato e a imagem de uma Roma dividida pelas lutas entre os altos poderes. Sem desconfiar da conspiração que se armava, César se deixa levar por conselhos falsos. Marco Bruto, um dos conspiradores, é o personagem principal da trama, cuja honra e o amor que dedicava ao imperador entram em conflito com o movimento que liderava. No entanto, mesmo após a morte de César, Marco Antônio mantém-se como seu fiel seguidor e não poupará esforços para vingá-lo.

Marca decisiva na mudança de orientação artística do bardo, que até então se ocupara de temas cômicos ou em representar os quadros históricos do passado de seu país, Júlio César é a primeira tragédia do autor que tem como pano de fundo a história de Roma.

14 – HAMLET, PRÍNCIPE DA DINAMARCA (224 págs., R$ 19,90)

Hamlet, príncipe da Dinamarca é a primeira de uma sequência de tragédias fundamentais na dramaturgia de Shakespeare, porém em nenhuma outra encontra-se um protagonista tão complexo e interessado na condição humana como Hamlet. O principal tema do enredo é a vingança, sobretudo a desforra que o pai do personagem principal, já morto, atribui ao filho, rogando-lhe que mate Cláudio, irmão e assassino do rei, que agora ocupa o trono. Porém, o príncipe da Dinamarca não se sente impelido a cumprir o desejo do pai-fantasma de imediato, desencadeando suas famosas reflexões: algumas mais práticas, como matar ou não, e outras mais profundas, que levam os críticos a considerar esta a mais filosófica tragédia shakespeariana.

Muito conhecida por frases que atravessaram os séculos e ainda permanecem no imaginário popular, Hamlet, príncipe da Dinamarca é um texto fundamental da dramaturgia mundial.

15 – TRÓILO E CRESSIDA (224 págs., R$ 19,90)

Tróilo e Cressida tem como pano de fundo a Guerra de Troia, que então já contava sete anos. Tróilo, o filho mais novo do rei Príamo, é apaixonado por Cressida — filha de Calcante, um sacerdote troiano. A fim de conquistar o coração da bela jovem, Tróilo pede ajuda a Pândaro, tio de Cressida, que intervém a seu favor. Enquanto o amor entre eles florescia, Calcante, por sua vez, propõe um acordo para as forças inimigas: em troca de Antenor, um comandante troiano feito prisioneiro, ele entregaria sua filha. Agamémnone, comandante do exército grego, acede à proposta e Cressida é logo separada de seu amado.

Esta tragédia pouco convencional, uma das peças menos conhecidas de Shakespeare, questiona os altos poderes em detrimento da moral e da ética, num emaranhado de conflitos que tem lugar em uma das mais famosas guerras da história ocidental.

16 – OTELO, O MOURO DE VENEZA (224 págs., R$ 19,90)

Otelo nomeia Cássio como seu tenente, despertando a ira de Iago, que se julgava merecedor maior do cargo. Como maneira de se vingar, a primeira atitude de Iago é revelar ao pai de Desdêmona seu casamento secreto com Otelo, forçando a jovem a abrir mão de seus laços familiares. Cássio também não escapa das garras de Iago, que arma um conflito entre o fidalgo Rodrigo e o tenente. Otelo, ao saber do ocorrido, dispensa Cássio de seu posto. Iago, ainda em seu plano maléfico, aconselha Cássio a se aproximar de Desdêmona, persuadindo-lhe de que ela poderia ajudá-lo a reaver o cargo. A relação de Cássio e Desdêmona provocará ciúme doentio em Otelo, culminando em diversos mal-entendidos e tragédias.

Em Otelo, o mouro de Veneza, Shakespeare desvenda aspectos obscuros da alma humana ao tratar de temas como inveja e traição, arquitetando o caráter de personagens que representam um marco na dramaturgia mundial.

17 – MACBETH (160 págs., R$ 16,90)

Macbeth, uma das mais famosas e impactantes tragédias de William Shakespeare, narra a história de um general do rei Duncan da Escócia cujo espírito é abalado por uma estranha profecia: no retorno de uma batalha, o general encontra três bruxas que o saúdam como thane de Cawdor e rei da Escócia. Embora descrente das palavras dessas
misteriosas criaturas, Macbeth é condecorado com o título profetizado como recompensa pelos serviços prestados à coroa. Quando a ambiciosa lady Macbeth fica a par dos acontecimentos, ela procura exercer seu poder sobre o marido a fim de persuadi-lo do pertencimento daquilo que lhe foi predestinado. Apesar dos dilemas que enfrenta por sua bondade latente que lhe freava os ímpetos de grandeza, Macbeth decide fazer valer o seu destino e subir ao trono a qualquer custo.

18 – O REI LEAR (224 págs., R$ 19,90)

O Rei Lear é uma das mais célebres tragédias de Shakespeare, não só por seu enredo, mas também por suas inovadoras técnicas dramáticas. Não há qualquer presença do divino no universo da trama, tampouco espaço para o místico, mas os acontecimentos se encaminham, para o bem e para o mal, somente graças às ações e escolhas das personagens. O erro trágico do personagem principal é apresentado logo no início da peça e permite que o leitor acompanhe as consequências.

Lear convoca suas três filhas para fazer a partilha de seu reino entre elas, porém, para que a divisão seja justa, o rei pede a cada uma que declame seu amor por ele. Suas filhas mais velhas são laudatórias e fingidas. Apenas a caçula, Cordélia, é honesta a respeito de seus sentimentos pelo pai. Contudo, em virtude dessa honestidade, ela recebe uma punição que desencadeará uma tragédia familiar e inverterá a ordem natural no reino de Lear.

19 – ANTÔNIO E CLEÓPATRA (232 págs., R$ 19,90)

Esta não é uma tragédia como as demais. Não se trata de uma comédia, longe disso, mas é inevitável notar o tom cômico muitas vezes presente na fala de Cleópatra, uma das mais complexas personagens criadas por Shakespeare. Excêntrica, sedutora e poderosa, a rainha do Egito tem Marco Antônio como seu amante, numa vida de luxúria e deleite. Porém, César precisa que Marco Antônio volte para Roma e despose sua irmã, Otávia. Por sua vez, Cleópatra, mesmo se sentindo traída, acolhe Marco Antônio novamente, quando este se cansa de sua nova esposa. Assim, o casal ilegítimo incita o ódio do César contra todo o Egito.

Escrita entre 1607 e 1608, Antônio e Cleópatra é uma peça sobre poder e traição composta de cenas ágeis que garantem uma leitura prazerosa do começo ao fim.

20 – CORIOLANO (240 págs., R$ 20,90)

O general romano Caio Márcio, após conquistar a cidade de Coríolos, é condecorado com a alcunha de Coriolano. Sua mãe vê no sucesso do filho, que lutou sozinho contra o comandante do exército inimigo, uma deixa para que ele se candidate a cônsul de Roma, convencendo-o a usufruir de sua influência entre os romanos. O general, por sua vez, negando direitos aos plebeus, insultando-os e julgando-os como apenas dignos de serem levados aos campos de batalha, vê-se abandonado pelos nobres e pelo povo pouco antes de ser eleito. Em virtude de seu caráter orgulhoso oriundo de profundas tradições aristocráticas, Coriolano é exilado e se une aos volscos, planejando vingar-se de Roma.

Inserida entre as obras da maturidade literária de Shakespeare, a tragédia Coriolano tem grande efeito moralizante, revelando, com a maestria do bardo, os efeitos da ingratidão e deslealdade tipicamente humanas.

21 – TIMÃO DE ATENAS (176 págs., R$ 17,90)

Timão é um nobre ateniense muito generoso que mantém abertas as portas de sua casa, oferecendo suntuosos banquetes e presentes. Sua benevolência, porém, beira a extravagância e os gastos acumulam-se de forma quase irreparável. Ele vê todas as suas propriedades hipotecadas e as dívidas em crescimento constante. Recorre, então, àqueles a quem um dia socorreu, recebendo em troca não mais que desculpas e percebendo que seus supostos amigos não passavam de falsos aduladores. Quando não consegue ajuda nem mesmo do Estado, pelo qual arriscara a vida no passado, decide exilar-se de Atenas, tornando-se um odioso misantropo.

Composta em uma época de grande crise de Shakespeare com relação à maldade do mundo, a tragédia Timão de Atenas nos convida a refletir sobre a ganância humana, o peso da ingratidão e a linha tênue que separa a riqueza da mais miserável pobreza.

22 – PÉRICLES (160 págs., R$ 16,90)

Este número da coleção traz uma das peças pertencentes à última fase da produção teatral de Shakespeare, com enredos comumente compostos por desencontros amorosos e aventuras tortuosas. Em Péricles, não é diferente. O príncipe de Tiro, personagem principal da trama, deixa a terra natal e segue para Antioquia, vendo-se forçado a abandonar a cidade depois de descobrir um terrível segredo do monarca local. Toma, então, a direção de Pentápolis e lá apaixonou-se e desposou Taísa, a filha do rei. A história do casal continua a se complicar quando Péricles decide voltar para Tiro e lá nasce sua filha, Marina. A jovem cresce cada dia mais bela e desperta o ódio da rainha de Tiro, Dionísia, que não hesita em tentar destruí-los.

Cheia de reviravoltas, Péricles evoca símbolos do passado da civilização ocidental, como a presença de um coro e a fé em deuses gregos, principalmente em Diana, que acompanha a família de Péricles em sua busca pela paz.

23 – CIMBELINO (216 págs., R$ 18,90)

O rei Cimbelino perde dois filhos homens num sequestro, o que potencializa sua ira ao descobrir que sua única filha, Imogênia, casou-se em segredo com o humilde Póstumo Leonato, decidindo bani-lo a fim de separá-los. Já na Itália, longe da amada, Póstumo entra em uma aposta com Iachimo, na qual assegura que sua mulher nunca o trairia. Iachimo arma um plano e consegue provar o contrário, deixando Póstumo desolado e ávido por vingança. Enquanto isso, a segunda esposa de Cimbelino conspira contra o casamento da enteada e planeja friamente o assassinato de pai e filha.

Cimbelino, obra de uma fase mais madura de Shakespeare, traz à tona temas revisitados pelo autor, como o ciúme violento, vinganças e a inocência de um primeiro amor, em uma trama intensa que envolve mortes brutais, injustiças e reencontros inesperados.

24 – VIDA E MORTE DO REI JOÃO (160 págs., R$ 16,90)

Esta é a primeira peça do ciclo de sete dramas históricos de Shakespeare que investiga o reinado de diferentes governantes ingleses. Para retratar a vida do rei João com exímio talento poético, o autor revela os bastidores do poder monárquico, deixando clara a fraqueza que permeia os acordos entre a nobreza e até mesmo entre os membros do clero. A vulnerabilidade política é escancarada quando o rei João vê seu trono ameaçado por seu sobrinho, Artur, cuja intenção de fazer com que o tio renuncie ao trono é minada pela vontade hierárquica do monarca. Então tio e sobrinho se veem a ponto de iniciar uma guerra para definir o destino da monarquia inglesa.

Vida e morte do rei João dá o tom que estará presente em quase todos os dramas históricos do bardo, revisitando o passado da Inglaterra para debater a situação política de sua época sem, no entanto, deixar de enaltecer a pátria.

25 – A TRAGÉDIA DO REI RICARDO II (176 págs., R$ 17,90)

A tragédia do rei Ricardo ii é a primeira parte da tetralogia shakespeariana sobre a sucessão na monarquia inglesa centrada na figura de Henrique Bolingbroke, mais conhecido como Henrique iv, e sua relação com o poder. Nesta peça, apresenta-se justamente a tomada do poder por Henrique em oposição ao seu primo, o rei Ricardo. Através desse conflito, Shakespeare problematiza o direito divino do rei. Seria o verdadeiro governante aquele ungido ou o que possui melhores habilidades para governar? O enredo desta peça trouxe grande desconforto à corte da época em que fora escrito e chegou a ser considerado subversivo por tocar em assuntos tão delicados à monarquia.

Levantando questões como embates na família real e patriotismo, A tragédia do rei Ricardo ii é um drama político que trata, com lirismo, da desesperança de um povo diante do fracasso do rei.

26 – HENRIQUE IV (360 págs., R$ 25,90)

Apresentado em duas partes, o drama histórico Henrique iv retrata o período conturbado do governo do rei Henrique Bolingbroke da Inglaterra, repleto de rebeliões e adversidades até seus derradeiros dias. Além de lidar com insurreições contra o reinado, o soberano ainda sofre com o comportamento do filho, o príncipe de Gales, seu futuro sucessor por direito, que passa grande parte do tempo em tavernas, junto de companhias malvistas pela corte inglesa. Um de seus amigos é o divertido e carismático John Falstaff, que se destaca entre os personagens mais famosos de Shakespeare e empresta um leve tom cômico à peça.

Este volume da coleção compõe a tetralogia shakespeariana que gira em torno da subida de Henrique iv ao trono, após conflituosa tomada de poder em detrimento do reinado de seu primo, Ricardo ii.

27 – A VIDA DO REI HENRIQUE V (192 págs., R$ 18,90)

Neste volume da coleção, é retratada a figura de um dos monarcas mais importantes da história inglesa, cujo reinado trouxe paz para o povo e estabeleceu o poder da monarquia. Na peça, o herdeiro de Henrique iv batalha heroicamente ao lado de seus soldados, nos conflitos que se deram em virtude da invasão inglesa ao território francês e que fizeram parte da lendária Guerra dos Cem Anos. O texto, permeado de discursos nacionalistas, exalta os feitos do grande líder e traz à tona questões políticas e sobre a natureza da guerra que, com a genialidade da escrita do bardo, se mostram extremamente atuais.

Um dos dramas históricos mais aclamados e patrióticos de William Shakespeare, A vida do rei Henrique v encerra a tetralogia formada pelas peças A tragédia do rei Ricardo ii e Henrique iv (primeira e segunda partes).

28 – HENRIQUE VI (552 págs., R$ 27,90)

Este volume reúne a trilogia shakespeariana que retrata o reinado do rei Henrique vi da Inglaterra. Essas três peças compõem o maior retrato feito pelo bardo sobre um monarca. A primeira parte apresenta a morte prematura de Henrique v e a ascensão de Henrique vi ao poder, bem como a perda de território para a França; já a segunda é dedicada às tentativas do monarca de reestruturar o reinado abstendo-se de um conflito com a monarquia francesa. Todavia, a guerra era inevitável e, na terceira parte, o autor dá vida aos horrores da Guerra das Rosas, conflito que destruiu famílias inteiras e colocou em cheque importantes códigos morais diante do desejo por vingança e poder.

Esta trilogia, ao lado de Ricardo iii, forma uma sequencia de peças que abarca toda a duração da Guerra das Rosas e seu impacto na monarquia e no povo inglês, estabelecendo, à época, a reputação de Shakespeare como grande dramaturgo.

29 – A TRAGÉDIA DO REI RICARDO III (240 págs., R$ 20,90)

Ricardo iii foi o último rei da dinastia Plantageneta e também o soberano que lutou até a morte na Guerra das Rosas, que colocou no poder a dinastia Tudor. Porém, o Ricardo iii que Shakespeare imortalizou neste drama não é apenas um personagem histórico. Shakespeare nos apresenta a um homem sagaz, ambicioso e carismático, disposto a tudo para conseguir destronar seu irmão Eduardo e tornar-se rei da Inglaterra, usando de artimanhas, estratagemas e violência. Com ironia e inteligência, Ricardo monta alianças com os mais inesperados personagens provando que todos estão atrás do mesmo objetivo: saciar suas ambições pessoais.

Mesmo sendo um drama da primeira fase de Shakespeare, Ricardo iii é uma obra impressionante por sua atualidade ao investigar as relações humanas de forma fria e, ao mesmo tempo, encantadora.

30 – A FAMOSA HISTÓRIA DA VIDA DO REI HENRIQUE VIII (200 págs., R$ 18,90)

Este drama histórico remonta o polêmico reinado de Henrique viii, que estabeleceu o rompimento da Inglaterra com a Igreja Católica e definiu o monarca como líder da congregação Anglicana. Em cena, vemos os desdobramentos de seu divórcio e os conflitos oriundos desse rompimento com Catarina de Aragão, rainha por direito e herdeira do trono espanhol, bem como seu casamento com Ana Bolena, dama de honra de Catarina e depois mãe da futura rainha da Inglaterra, Elizabeth i. Em meio aos escândalos que se espalham pela corte, cria-se um ambiente repleto de acusações e conspirações.

Em A famosa história da vida do rei Henrique viii, William Shakespeare, com surpreendente maestria, nos apresenta os bastidores da vida de uma das figuras mais marcantes da história ocidental.

Mais informações: http://www.peixotoneto.com.br/

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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