Coprodução Brasil/Portugal com Irene Ravache, Yvone Kane chega aos cinemas

Depois da morte da sua filha, Rita (Beatriz Batarda) volta ao país africano onde viveu a sua infância para investigar um mistério do passado: a verdade sobre morte de Yvone Kane (Mina Andala), uma ex-guerrilheira e ativista política. Rita parte em uma busca incessante para saber das causas da morte da Yvone Kane embrenhando-se num território marcado pelas cicatrizes da História e assombrado por fantasmas da guerra e do mal.

Neste país, onde o progresso se constrói sobre as ruínas de um passado violento, Rita reencontra a sua mãe, Sara (Irene Ravache), uma mulher dura e solitária que vive ali há muitos anos.

Drama mostra a difícil relação entre mãe e filha em meio o suspense da busca da verdadeira razão da morte de Yvone Kane. O roteiro promove a constante reflexão da condição humana com uma tendência de perfurar na identidade dos personagens. Toda ação, gera uma reação.

Ficção com temática colonial e pós-colonial, Yvone explora a memória, as perdas, a culpa e a inevitável inscrição da História nas vidas de seus personagens.

A diretora, Margarida Cardoso, levanta a questão do racismo numa sociedade sem classes, na África. Em busca de uma sociedade igualitária, através da ideologia Marxista que o filme se propõe a oferecer.

Mesmo sendo uma ficção, Ivone Kane é um filme socioeconômico e politico por questionar o papel da mulher num pais muito pouco desenvolvido. Yvone foi comandante do partido muito antes de ser morta em Londres onde viajara numa missão de serviço.

YVONE KANE foi filmado em Moçambique.