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Uma verdade mais inconveniente: update no “mito” sob nova direção

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Há cerca de uma década, mais precisamente 11 anos, o ex-candidato (derrotado) à presidência americana, Al Gore, trouxe às telas através de uma narrativa envolvente um tema que já vinha sendo tratado e muito debatido aos quatro cantos do planeta. O aquecimento global e as consequências catastróficas possíveis com a negligência dos principais poderes do mundo com o assunto. Em 2017, Gore traz de volta o tema em “Uma verdade mais inconveniente” com muitas peças para montar um quebra-cabeça atualizado do problema.

Desta vez sob direção de Bonni Cohen e John Shenk, embora carregue a mesma narrativa embasada e com forte argumentação, o documentário tem estética muito diferente.
Para quem não é muito fã de documentários, este é especialmente mais difícil de digerir. E talvez este seja o intuito de toda a produção, inclusive de Gore. O título não é só sugestivo, é descritivo: Uma verdade mais inconveniente.

Espectadores pouco avisados talvez se interessem pelo registro das consequências do aquecimento global, com uma sequência de cenas das geleiras da Groenlândia ou dos furacões e enchentes na região sudeste dos Estados Unidos. Não à toa filmes com temas apocalípticos têm bons números de bilheteria. Mas se você vai a “Uma verdade mais inconveniente” para isso, esqueça. A obra é documental e muito fundamentada.

Gore sai do estúdio à campo, e o resultado disso é uma confusa ciranda de cortes aqui e acolá, aonde somente muito ligado no tema, pode se ir junto com a trama. Outra questão importante, a quem não assistiu o primeiro documentário de Gore, “Uma verdade Inconveniente”: pode se perder. Na sequência recém lançada, há muitos pontos ligados com o primeiro filme, atualizações e conclusões que só podem ser tiradas se estiver inteirado de todo contexto.

Obviamente, junto ao tema, o documentário pontua tensões políticas atuais, citando as maiores forças políticas mundiais e seus posicionamentos, aborda inclusive o crescimento das ameaças de terrorismo, as alianças políticas e explora também Donald Trump em seu primeiro ano de mandato.

Uma verdade mais inconveniente, como título e tema sugerem, incomoda. Desta vez mais abrangente em matéria de conteúdo, mas mantendo o spot em Gore e o ratificando como embaixador número um da causa.

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