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Leonor Serraille afasta os clichês de Paris com o existencialismo de sua protagonista

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Sem dinheiro e com todas as portas batendo na sua cara, Paula retorna à Paris após uma longa ausência. Repentinamente abandonada pelo namorado, a´pos 10 anos de relacionamento, sua odisseia durante o dia e a noite está apenas começando: uma jornada para redescobrir a integridade de sua alma e sua independência.

Paula é uma pessoa imprevisível e impetuosa, que maltrata todos ao redor e explora a boa vontade alheia, mas fica indignada ao ser questionada.  A falta de rumo da protagonista atravessa Paris vagando pelas ruas da cidade.  Jovem Mulher mostra as dificuldades da vida de adulto através de uma mulher que demonstra indiferença ou desprezo por tudo que a cerca.

A mulher patética e abandonada começa a ganhar ares mais libertários no meio do segundo ato, ao tentar remanejar sua vida e planejar o seu futuro. Jovem Mulher, um filme com um olhar otimista sobre a vida. A obra que não impõe um modelo de sucesso conta com a direção de Leonor Serraille e afasta o filme dos clichês de Paris, contestando o existencialismo de sua protagonista, através de sua  obsessão pelo ex-namorado, uma objetificação do pai ausente, e a eterna carência de viver só, por conta dos seus atos.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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