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Jogador Nº 1 reúne a Cultura Pop em 2 horas e 20 minutos de um espetáculo sensorial

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Em 2044, Wade Watts, assim como o resto da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS ao mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday morre, os jogadores devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico para conquistar sua fortuna inestimável.

Steven Spielberg provou ser possível fazer uma aventura “pipoca” com um sabor pra lá de especial. Baseado no livro de estreia de Ernest Cline, o novo filme do cineasta  é um ode à Cultura Pop cheio de referências cinematográficas, musicais e sensoriais. O filme é uma produção épica com um roteiro inteligente totalmente ligado (e linkado, se você preferir, assim) pelas suas inúmeras menções ao mundo cinematográfico, musical, e do videogame (são muitas, te desafio a identificar todas).

Com uma história de fácil identificação, Spielberg conduz uma obra prima visual e sonora, numa impressionante vivencia sensorial entre Bowie, Van Halen, John Hughes (uma merecida homenagem, por sinal), O Iluminado, Chucky, o brinquedo assassino, Peter Parker, Bruce Wayne, o incrível carro De lorean de De volta para o Futuro (filme que Spielberg foi produtor), King Kong, Speed Racer, Street Fighter, Final Fantasy, entre muitas outras. Assim, como Hughes, o diretor reúne um elenco jovem com o intuito de mostrar a realidade  dos solitários enclausurados por suas histórias familiares. Não se trata de bullying, mas sim de um lugar muito comum que pode estar na porta ao lado, porém dessa vez, atualizado à sociedade que vivemos. Quantas vezes você já se isolou do mundo em uma realidade virtual? Jogador N°1 é  uma mistura de cinema, com videogame e música numa obra sensacional sobre a importância da amizade. É visualmente lindo e, muito, muito emocionante!

O diretor de grandes blockbusters, Tubarão, E.T. – O Extraterrestre, Os Caçadores da Arca Perdida e a franquia Jurassic Park, acerta no tom em todos os sentidos, Jogador Nº 1 é sem dúvida alguma, um filmão pipocão, digno do titulo Sessão da Tarde (mais um ponto que ambos os diretores tem em comum: Hughes Vs. Spielberg, rsrs) para todas as idades. É uma façanha digna de indicações ao Oscar, recheada do começo ao fim de referências afetivas direto dos anos 70 e 80.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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