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Uma Dobra no Tempo: O mundo mágico e colorido da Disney, visualmente claustrofóbico

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    Baseado no clássico da literatura infanto-juvenil americana de Madeleine L’Engle. A filha de um cientista desaparecido faz uma viagem fantástica acompanhada por seu irmão e três mulheres bem fora do comum para tentar encontrá-lo.

A história que ganhou sua primeira adaptação em 2003 para a televisão, também produzida estúdios Disney, só chega agora aos cinemas, em uma grande produção. Cabe a estreante Storm Reid interpretar Meg, a personagem principal. É ela que lidera a busca pelo pai nos confins do Universo, incentivada por três guias espirituais. Divido em três atos, o filme começa no mundo real, onde tem mais consistência e mais apreso a realidade. Meg tem dificuldades na escola, além da chegada de um irmão mais novo e o desaparecimento do pai, Chris Pine (que faz o papel de um cientista desaparecido), que afeta seu desempenho escolar. O filme ainda conta com participações especiais de Oprah Winfrey, Reese Witherspoon e Mindy Kaling.

Com uma estética ostensiva, com muita abundância de texturas, Ava DuVernay (Selma: Uma Luta Pela Igualdade, 2014), leva as telas o mundo mágico e colorido da Disney, visualmente claustrofóbico. Além disso, falta a diretora, afinidade com a narrativa, o que parece é que A Dobra do tempo se preocupa mais em ser uma obra vistosa, com uma fartura visual absurda.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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