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Eu Só Posso Imaginar: História de superação conta história de Bart Millard

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Baseado em fatos reais, o longa-metragem exibe a trajetória de Bart Millard (J. Michael Finley), vocalista da banda de rock cristão MercyMe.

Através da infância e adolescência, marcadas pelos maus tratos do pai Arthur (Dennis Quaid), o líder do grupo tem sua história de vida contada até a criação da música de grande sucesso  “I Can Only Imagine”, que dá título ao filme.

Em um primeiro momento, toda a premissa religiosa fica de lado para se aprofundar na relação pai e filho, muito bem construída. A montanha-russa sentimental ganha ares de road movie, mostrando a jornada do herói em busca de seu sonho. Porém a conduta do personagem não transparece naturalidade. Na intenção de provocar um conglomerado de emoções, o  filme transborda uma abordagem dramática, desde o inicio, então potencializada pelo tradicional hino cristão anglicano “Amazing Grace”, de autoria de John Newton.

A edição do diretor Andrew Erwin e de Brent McCorkle, fortalece o clima de desânimo e de revolta do fragmento com um discurso desencorajador. Eu Só Posso Imaginar abre caminho para um drama que, inicialmente tem um drama consistente que toma ares religiosos, a partir do segundo ato.

A mensagem cristã é rigorosamente restrita em um filme cheio de emoções excedentes com o intuito de catequizar quem ainda não aderiu a religião como estilo de vida. Há o incômodo latente de uma plateia que se vê impelida a aceitar não só a mensagem contida na canção, mas também pela narrativa religiosa exagerada. A obra é clichê e  previsível, apresentando a redenção do pai e se segurando no perdão divino como justificativa para todos os seus atos.

O elenco principal se doa à obra e alcança a emoção proposta de forma bem honesta. Quaid e Finley conseguem ter uma química emocionante em cena e convencem em sua atuações.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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