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Nós do Morro comemora 32 anos com releitura de sua primeira produção

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O Nós do Morro completa 32 anos de história e, para comemorar essa marca, estreia o espetáculo “Encontros, 32 anos depois”, com temporada de 31 de maio até 10 de junho e sessões de quinta a domingo às 20h no Casarão do Nós do Morro, no Vidigal.

Nada poderia ser mais emblemático, quando o Grupo foi fundado há mais de 30 anos, a produção foi a primeira a ser apresentada pelo Nós do Morro, em 1987, e tinha o nome de “Encontros”. Com argumentos preparados por Luís Paulo Corrêa e Castro, a história fala da vida dos adolescentes do Vidigal na década de 80, mostrando os principais pontos de encontro e reunião e os problemas enfrentados no cotidiano dos moradores de uma favela em plena “década perdida”.

– Revisitar esse texto é uma forma de celebrar, mas também um exercício de memória que possibilita nos voltarmos para nós mesmos e, ao retratar esses “Encontros”, 32 anos depois, percorremos a nossa própria história e nos fortalecemos no crescimento humano e na sensibilidade artística que nos construiu. Assim, o Grupo festeja a sua história e os inúmeros encontros que possibilitaram a sua consolidação, renovando a sua missão de atuar pela ampliação do acesso à arte e à cultura aos moradores das periferias cariocas – completa Dani Carvalho, diretora de produção.

 Hoje, após tantas décadas e mudanças no mundo, a peça volta à cena em uma releitura assinada por Fabrício Santiago, com colaboração de Álamo Facó. O argumento é o mesmo e os conflitos permanecem, mas as situações foram adaptadas para o contexto atual, com a dinâmica de uma sociedade cada vez mais impactada pela globalização. A remontagem desse espetáculo é a prova de que a semente germinada com a criação do Nós do Morro frutificou, mostrando que a iniciativa idealizada por Guti Fraga, Fred Pinheiro, Luís Paulo Corrêa e Castro e Fernando Mello da Costa serviu de espelho para uma série de movimentos culturais criados em favelas e bairros da periferia, formando crianças, jovens e adultos e mostrando que a vida vivida na arte é muito mais bonita de ser vivida.

Apesar da diferença de 31 anos entre a primeira montagem e essa, a importância ainda é bastante latente na história, não somente do Nós do Morro, mas de tantas outras comunidades espalhadas pelo Rio de Janeiro e pelos demais estados brasileiros.

– O texto falava do cotidiano da favela, porque era importante que os moradores se reconhecessem e, através dessa experiência, vislumbrassem a vivência artística como algo próximo e tangível; atuando pela democratização do acesso à arte, salienta Fraga.

Encontros, 32 anos depois
Temporada de 31 de maio a 10 de junho
Espetáculo no Vidigal no casarão do Nós do Morro
Endereço: Rua Doutor Olinto de Magalhães, 54, Vidigal
Dias: de quinta a domingo
Horário: às 20h.
Duração: 70 minutos
Classificação: 14 anos
Ingressos: Inteira R$10,00 e meia R$5,00

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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