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“A Indomada”, de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, estreia em julho no Viva

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Há 21 anos, o telespectador se encantava pelos habitantes de Greenville, a pequena – e fictícia – cidade do litoral do Nordeste, onde os costumes britânicos e nordestinos se misturavam, graças a ocupação pelos ingleses no século XIX. A partir de 30 de julho, às 23h30 e com reapresentação no dia seguinte, às 13h30, “A Indomada”, história de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, com direção de Paulo Ubiratan, chega ao VIVA para apresentar este pedacinho de Brasil muito bem-humorado e recheado de realismo fantástico.

Greenville viveu o apogeu com a produção da Usina Monguaba, propriedade dos Mendonça e Albuquerque, linhagem que jamais poderia se envolver com simples mortais. E foi assim que, em 1970, Eulália (Adriana Esteves) e Zé Leandro (Carlos Alberto Riccelli), um cortador de cana, se apaixonaram e não puderam viver livremente esse amor. Ameaçado, ele foi obrigado a fugir, deixando Eulália grávida. Mas prometeu voltar um dia para buscar sua amada. Lúcia Helena (Leandra Leal) nasce e sua mãe vive em segredo, sufocada pelo irmão Pedro Afonso (Cláudio Marzo) e as maldades de sua cunhada Altiva (Eva Wilma).

O tempo passa e, como prometido, Zé Leandro volta para buscar mãe e filha. Mas a fuga da família acaba num misterioso naufrágio e apenas a jovem Lúcia Helena sobrevive. Ela cresce sob os cuidados dos tios e com a obsessão, herdada de seu pai, pelas terras.

Eis que a crise do açúcar e uma explosão na usina levam a cidade e os Mendonça e Albuquerque à decadência. É quando Teobaldo Faruk (José Mayer) chega a Greenville. E, numa aposta feita com Pedro Afonso, leva uma boa fortuna, prometendo devolver todo o patrimônio a Lúcia Helena quando ela atingir a maioridade e casar-se com ele. Sem saída, a jovem aceita a proposta e viaja para estudar na Inglaterra, com data certa de volta para ficar com Faruk.

A segunda fase – O tempo passa e Lúcia Helena, então, regressa à cidade, pronta para encarar sua nova vida. Nesta segunda fase da história, a personagem é interpretada, também, por Adriana Esteves, ficando evidente a semelhança física entre mãe e filha. Mas o que ela, dona de um forte temperamento, indomável, não esperava, era se apaixonar de fato por Teobaldo – após muitas intrigas e discussões.

Disposta a reconquistar tudo o que seus pais perderam, ela decide reabrir a Usina e, para isso, terá que enfrentar Altiva, que não perdoa Teobaldo por ter se apossado dos bens da família e devolvido à sobrinha.

O realismo fantástico
Em “A Indomada”, os autores abusam de momentos e acontecimentos marcados pelo realismo fantástico, como um túnel mágico que liga Greenville diretamente ao Japão, onde caiu o delegado Motinha (José de Abreu).

 Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque, a grande vilã
É dela os famosos bordões em inglês que caíram na boca do povo, na época em que a novela foi exibida, como “Oxente, my God”, “Tudo all right” e “Well”. Maquiavélica e com tiradas divertidas, a vilã foi uma das grandes personagens interpretadas por Eva Wilma e que garantiu ainda mais sucesso à trama.

Para duelar com Lúcia Helena, Altiva encontra um aliado à sua altura: o deputado Pitágoras (Ary Fontoura).

Quem também sofre nas mãos da toda poderosa, sempre a favor da moral e dos bons costumes, é a prostituta Zenilda (Renata Sorrah) e as meninas da Casa de Campo.

No fim das contas, Maria Altiva sobrevoou o céu de Greenville e prometeu: “I´ll be back”. Chegou a hora de cumprir a promessa.

A Indomada
Estreia: 30 de julho
Horário principal: de segunda a sábado, às 23h30
Horário alternativo: de segunda a sábado, às 13h30
Maratona aos domingos, a partir das 19h

 

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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